A Filosofia que eu uso
Parece ser ao contrário
Da realidade moderna,
Mas acho necessário
Eu filosofar deste jeito,
Pois viso compreender
A realidade, sobretudo
Do sentido deste viver
Que tem uma origem
Que não existe ainda
Uma razão e sabedoria
Pra rejeitar coisa divina.
Como surgiu o homem?
É de fato como a gente
Interpreta a Bíblia?
Será que o inteligente
Não interpreta fora
Do contexto bíblico?
Se estudasse o corpo
Humano no Distrito,
Obviamente, terei algo
Que não condiz com
A vida que temos aqui,
Porém, temos os dons
Que pela fé confiamos
Na Bíblia Sagrada.
Agora, eu indago assim
Às pessoas amadas:
Nosso corpo há alguma
Terra ou tem vestígio?
Nosso corpo não é feito
Igual de outro ser vivo?
Um não serve de pão
Para o outro comer?
Por que o ser humano
Não serve ao morrer,
Pra nada? Esta é a ideia
Do homem ter vindo
Do pó e voltará ao pó,
Pensa Mário Querino.
Pois se o ser humano
Servisse de alimento
Pra outros seres vivos,
Teria um pensamento
Com outra ideologia.
Então, dá a entender
Que Deus criou Adão
Diferente de outro ser
Vivo que há no planeta
Intitulado Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Desde criança eu vejo
Que, outro animal
Serve para alimentar,
Vestir e calçar o pessoal,
Porém o ser humano
Não serve para nada,
Ao expirar nesta Terra.
Ora, acho má explicada
A Bíblia, desde o início.
Por que a Bíblia diz
Que, dos pobres é sim
O Reino de Deus. Feliz
Se acha um Pregador
Ficar entre os pobres?
Qual Pregador que não
Quer ser um nobre?
Qual Pregador que tem
Fama e quer vir pregar
No Distrito de Bananeiras,
Sem nada ganhar,
Ainda visando a salvação
Que Cristo prometeu?
Então, a Filosofia me faz
Descobrir algo de Deus,
E por ser algo de Deus,
Nenhum ser humano
Já conseguiu entender
Nada durante os anos
Que Deus criou os céus,
A terra e o que neles há.
Por isso amo a Filosofia
E busco com fé rabiscar,
Mesmo que as pessoas
Não interpretem o texto,
Eu não procuro não,
Nenhum pretexto
Pra rejeitar a existência
Do Senhor meu Deus.
Filosofo numa boa sim,
Porém, não engula eu.
Pois eu sou muito louco,
E amo poetar na Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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