Quando olho ao redor
Vejo a Natureza assim,
A água ficando presa
Para não visitar a mim.
Me traz uma tristeza
E vontade de chorar,
Pois tinha muita água
E na velhice vejo ficar
Longe deste Distrito.
Entendo que a água
Sem regozijo chega
Nesta pequena casa.
Porém há um motivo
Pra a água ficar ruim,
Pois há muitos poços
Que tiram até o fim
Sua força no planeta
Intitulado Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Faço de tudo para ter
Boa água na cisterna,
Já fiz até encanação
Visando ordem eterna
A qual envia a chuva,
E até agora não vejo
Cair água do Céu
No cantinho sertanejo.
Onde eu pequei aqui
Pra não merecer água
Que é vida para mim,
E sem ela minha casa
Não vai não, subsistir?
Ora, onde está a água
Que desapareceu sim
Da nossa Terra amada?
O que incidiu entre nós
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Intitulado Bananeiras,
Lugar onde eu nasci,
Cresci e vivo a vida
Como nunca eu vivi?
Ó água, onde estiveres
Vem visitar ao menos
Uma vez por semana,
Pois já estou sofrendo
E só tu és a solução.
Abres essa barreira
Que está impedindo
Na Terra inteira.
Então vem, à Chácara
Santa Maria,
Porque já te espero
Ansioso noite e dia.
Se tu, ó água, és vida,
Vem ficar na Chácara
Santa Maria comigo,
Precioso dessa graça.
Mário Querino – Poeta de Deus
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