Eu vendo e sentindo
Algo estranho na vida,
Dá a entender que já
Estou entre as amigas
E amigos, um cara sim,
De fato, desigual aqui
No meu pé de serra,
Porque o que eu senti
Nesta boa madrugada,
Não me traz satisfação
Nem tampouco ledice
Dentro de um coração
Apaixonado, romântico
E sentimental na Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Então, o que eu fazer
Pra animar a natureza
Que cada dia eu vejo
Sem vigor e na frieza?
Será que sou obrigado
Procurar com fé e logo
Neste bom Município
Um especial Psicólogo?
Pois a minha vida está
Cada dia se fechando,
Por carência de frases
Neste cantinho baiano,
Sobretudo, onde nasci,
Cresci e continuo vivo
Até aqui. Porém, estou
Vivendo muito sentido
Por não me achar bem
Como eu queria viver
Neste cantinho meu
Onde eu já deveria ter
Uma posição decidida.
Pois até o momento
Nada está recheando
O meu devido tempo
Que eu deveria estar
Com mais alacridade
Na vida e no coração,
Contudo, em verdade,
A minha natureza está
Cada dia se fechando,
E não vejo um motivo
Neste cantinho baiano,
Sobretudo no Distrito
Intitulado Bananeiras,
Meu bom pé de serra
Onde fico a vida inteira
Contemplando um Sol
Que me brilha na rua,
Na Chácara Santa Maria
E onde ficar, vejo a Lua
Que ilumina meu viver
Quando olho pro Céu
E vejo todo estrelado,
Todavia, eu vivo ao léu
Sem ouvir uma frase
Que acenda minha vida
Neste planeta Terra,
Entre amigos e amigas.
Pois sempre o assunto
É ver onde eu ficarei
Pra viver triste ou feliz,
E nem eu mesmo sei.
Ora, somente o Senhor
Pode ter de mim dó,
E me fazer um cara feliz
Até que eu volte ao pó.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário