Quando somos crianças
Nossas vidas são aceitas,
Todas as pessoas querem
No colo, felizes satisfeitas,
Beijam e nos fazem sorrir.
Quando já adolescentes,
Achamos amigos, amigas
E vivemos aqui contentes,
Porque achamos esta vida
A melhor coisa do mundo,
Por não termos obrigação,
Já pisando firme e fundo.
Quando já somos jovens,
Nossas atitudes mudam
E achamo-nos donos
Do mundo, sem dúvida.
Daí para nós tudo é lícito
E os pais devem pagar
Pelos atos que fazemos,
Algo para jovem praticar
Por ser forte e corajoso.
E quando somos velhos,
A coisa já é sim, outra,
Por querermos ser sérios
E já achamos as crianças
Terríveis, adolescentes
Sem querer nada na vida
E jovens desobedientes.
Contudo, não voltamos
Não, à era de criança,
Adolescente e jovem,
Porque trará lembranças
Do que fomos também,
E conhecermos a árvore
Que nasceu e cresceu
Para dar um fruto suave,
Por termos cabeça-dura,
Só veio o conhecimento
Agora no planeta Terra,
Após o envelhecimento,
Quando ninguém quer
Mais abraçar, beijar e ser
Um bom amigo ou amiga
Durante o resto do viver.
Então, para a gente ter
Filhos e filhas ditosos,
Precisaríamos nascer
Em ambientes afetuosos.
Pois onde há amor, não
Se influis as brigas banais,
Onde há violência, será
Difícil reinar a Santa Paz.
Então, para se ter bons
Filhos e filhas, é preciso
Dar o bom testemunho,
Não só após de crescido,
Ou já ter gerado filhos
E filhas no planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso bom pé de serra,
Pois os bons psicólogos
Dos filhos e filhas são
Os seus próprios pais,
Se eu não tenho razão,
Podem me desconsiderar
E me tachar como louco.
Mas seguirei esta linha
De aforismo com gosto,
E seja como Deus quiser
Durante esta minha vida
Com esta Companheira
Intitulada Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus