Hoje, sábado, estou
Olhando a D. Marisa.
Pois ela está fazendo
Crochê ditosa da vida.
Claro, o Sol é quente
Neste dia de sábado,
O alpendre é extenso,
Aberto e ventilado.
E na Casa de Campo
Da Chácara Santa Maria,
Onde ficamos ditosos
Os nossos bons dias,
Certamente, Deus dá
Uma tranquilidade sim,
Mas para isso incidir
Nós ralamos até o fim.
Hoje, 20 de novembro,
Mês considerado Azul.
Por isso estou folgando
Aqui em Pindobaçu,
E estou sobre ordem
Do Sistema de Saúde,
Para que meu exame
Não perca a virtude
E me apareça alterado.
Por isso desde ontem,
Eu estou somente
Notando o horizonte
Que já me apresenta
A inspiração poética
Ao ouvir os pássaros
Felizes na hora certa.
Regozijam o coração
Do cara ditoso da vida
Ao lado da Mulher
Intitulada D. Marisa,
Que hoje à tarde faz
Crochê no alpendre
Da Casa de Campo,
Onde ditosa entende
Que o trabalho traz
Uma grande terapia
Para esquecer a dor
E aflição do dia-a-dia.
Por isso tenho prazer
De citar poeticamente
Que, a D. Marisa faz
Seu crochê contente
Neste vasto planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso pé de serra
Onde nós nascemos,
Crescemos, casamos
E vivemos bem unidos
No cantinho baiano.
Isto é uma dádiva sim,
Que Deus nosso Pai
Dá para todo aquele
Que trabalha com paz,
Amor e alacridade sim,
E claro, sem rezingar.
Então a D. Marisa
Faz crochê, feliz está.
A D. Marisa faz tapete
Para pôr na sua casa,
Mormente da Chácara
Santa Maria. E nada
É melhor do que ter
Alpendre deste jeito,
Para sentir a brisa
E fazer algo bem-feito.
Mário Querino – Poeta de Deus
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