Hoje à noite estava
Um pouco quente,
Pois tomamos café
E acalorou a gente
A ponto de sairmos
Para o alpendre.
Pois lá estava vindo
A brisa, e entende
Bem disso D. Marisa,
Que ficou na cadeira,
Pôs os pés em outra,
Não por brincadeira,
Mas pra aliviar a dor
E ter boa circulação
Do sangue, já parte
Do meu coração.
Isto é sim, elegante
Para uma Mulher
Que ama um louco
E nesta vida quer
Amá-lo pra ser feliz,
Ainda tendo Guerra
Na face do planeta
Intitulado Terra.
Enquanto a Guerra
Não chega aqui,
Devemos nos amar
Até ela nos atingir,
E ser ditoso aonde
Nasci, cresci e vida
Tenho à vontade,
Aqui com D. Marisa,
Para construirmos
A Chácara Santa
Maria. Guerra não
Preocupa, tantas
Vão ter contra sim
A Morte do corpo?
Ora, não é novidade,
É algo contra gosto
De Deus e de gente
Boa, que não crer
Que a bomba é sim
Inteligente no viver
Das nações que têm
Tempo para brigar
E destruir tudo que
Fizeram. É mostrar
Que não tem nada
A ver, com Sabedoria
E Inteligência aqui
Aonde passo o dia
E a noite também.
Achas que, se fosse
Inteligente arrasaria
Um país que trouxe
Tanta riqueza e boa
Vida para a gente
Que trabalha iludido,
E bomba inteligente
Deixa tudo acabado,
Até a vida do povo?
Quem achar que é
Inteligente é doido,
Aliás, eu sou doido,
Mas não acho não.
O que é inteligente
Só protege a nação.
E se os reis querem
Brigar, nada posso
Fazer, estou pronto
Pra no dia próximo
Morrer debaixo sim
De “Bomba Inteligente”.
Como dizem na Terra
Nossos presidentes.
Então, fico em casa
Ouvindo feliz da vida
As últimas canções
Ao lado de D. Marisa.
Que esta Terra suba
Ou esse Céu desça,
Eu viverei tranquilo
Sem irritar a cabeça.
Porque isso não é
Novidade nesta vida,
Se há alguma dúvida,
Procure a D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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