A gente ouve Palestra
De profissional sim,
Sobre mal de câncer,
Isso não é não, ruim
Ouvir gente que sabe
Sobre essa doença
Que está arruinando,
A ponto da Ciência
E Tecnologia ficarem
Sem saber o que fazer.
Ora, os profissionais
Lutam para combater,
Mas tudo isso já é sim,
As consequências
Esperadas no mundo
Atual onde a Ciência
E a Tecnologia são
Evoluídas na Terra,
E não é diferente não,
No meu pé de serra,
Intitulado Bananeiras,
Onde eu nasci, cresci
E vivo debaixo do Sol
Quente sim, até aqui.
Mas, porém, contudo,
Eu voltando aos meus
7 anos de idade aqui
Vividos, já percebi eu,
Que a doença câncer
Está assim crescendo
E destruindo os corpos
Humanos que vemos,
Não devemos culpar
O amigo Sol, e sim,
A revolução científica
E tecnológica. É ruim
Eu relatar deste jeito?
Obviamente é, porém,
Quem ousa ser contra
Este relato? Alguém
Pode até ousar inquirir:
“E o que causa tudo
Isso, para que o câncer
Se alastre entre estudo
Moderno e civilizado?”
Ora, há 50 anos, não
Existiam tantas mortes
Entre a nossa nação.
Mas com a evolução
Da Ciência e Tecnologia,
O povo está comendo
E bebendo todo dia
Um pouco de veneno
No alimento e bebida,
E não me deixe mentir
A cozinheira D. Marisa.
A galinha caipira dura
Somente 90 dias para
A gente cozer e comer.
Ora, isso está na cara,
Que existe veneno sim,
Na carne que a gente
Come. No meu tempo,
Quando adolescente,
A galinha de capoeira
Só servia para o abate,
Quando tinha 180 dias.
Ora, quem quiser ache
Ruim o que eu relato
Neste texto poético.
Um dia eu passei sim
Pela estrada, e perto
Tinha um boi magro,
Claro, por faltar capim.
Poucos dias depois,
Eu já comentei assim:
Este boi estava magro,
Agora, já está gordo
Pra servir de alimento
Para todo este povo?
O seu dono deve ter
Aplicado um veneno,
Pra que este boi fique
Gordo, ainda sendo
Um perigo pra gente
Que vai comer a carne.
Agora, os profissionais
Culpam o Sol. É tarde
Pra demudar a situação
Que o nosso bom povo
Paga um preço elevado.
O Sol não é não, novo,
Antes de existir gente
O Sol já era deste jeito,
E criaram a sombrinha
E chapéu, não perfeitos
Como agora, com esta
Ciência e Tecnologia
Avançadas nos últimos
Tempos. Ora, todo dia
Surgem casos de câncer,
Mas, porém, contudo,
Antes não tinha não,
Ainda sem ter estudo
Científico e tecnológico
Como já temos agora,
Ora, culpar o amigo Sol
É jogar conversa fora.
Porque há 50 anos, eu
Não via tantos casos não,
De câncer, e quando
Se ouvia, a população
Ficava receosa, pois
O doente já era idoso,
E todos respeitavam,
Perante nosso povo.
Ora, o aumento sim,
De males, sobretudo
De câncer, o veneno
É o autor. Faça estudo
Primeiro, antes de pôr
A culpa no amigo Sol.
Quando eu era criança,
Via numa roça em prol
Dum trabalho árduo,
Homens e mulheres
Que viveram 90 anos
Ou até mais. Queres
Culpar o amigo Sol?
Botem uma cobertura
Nas roças pra ninguém
Sentir esta quentura
Que sinto na Chácara
Santa Maria, quando
Estou ralando sim,
E Sol me queimando.
O bom é que completo
60 anos debaixo do Sol,
Sol que, desde quando
Eu nasci, ele em prol
Do meu dia me dá Luz
Para eu fazer o melhor.
Quando eu não quiser
O amigo Sol, virarei pó.
Porém, não digam não,
Que câncer existe por
Causa do amigo Sol,
É por causa de criador
De alimentos humanos,
Que põe venenos sim,
Para produzir mais
E tintim por tintim,
Ficar rico no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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