Para que serve a cerca,
O muro e uma porta?
És sábio e inteligente,
Agora quero resposta
Com sinceridade sim.
Pois já fiquei notando
O Mundo dos animais
Que vivemos falando
Sobre a falta do saber
E da inteligência,
Os bichos têm instinto,
Contudo, há paciência
No seu procedimento
Ao chegar numa cerca,
Num muro ou na porta.
É óbvio, eles aceitam
Esperar alguém vir
Abrir sim, um espaço,
Para que eles passem.
Contudo, eu já acho
Que o ser humano
É menos educado
Do que os animais
Sem serem formados
Numa Escola aonde
Aprendem conviver
No seu bom recinto.
Isto eu pude perceber
No Mundo dos bichos.
Vi formigas levando
Seu pão de cada dia
Sim, em fila até o fim.
Vi ainda gafanhotos,
Nossos soldadinhos,
Feito uma nuvem,
Todos num cantinho
Que dá gosto apreciar
Os nossos gafanhotos.
Vi também o rebanho
De gado vindo solto
Pela trilha da Chácara
Santa Maria,
E nenhum do bando
Teve não, a ousadia
De passar pela cerca,
Nem coagir o portão
Que estava fechado.
Isto exibe educação
E um respeito Natural.
Ser humano que tem
Saber e inteligência,
Não age não, também
Assim como os bichos
Brutos desta Terra,
Sobretudo do Distrito,
Meu bom pé de serra.
Ora, para que servem
Uma cerca, um muro
E uma porta fechada?
É para deixar seguro
O ambiente onde há
Outro Administrador
Diferente. Isto deveria
Entender um Doutor,
Pois sabe o que é seu
E o que é dos outros.
Mas mete a mão sim,
E de pouco a pouco
Vai invadindo a cerca,
O muro e a porta,
Por que faz tudo isso?
Quero uma resposta.
Por que em um Centro
Educativo, como Escola,
Colégio e Faculdade
O seu Diretor já cola
Uma placa na porta
Com essa frase clara,
Que a gente ver e ler,
Por não ser não, rara
Em Instituto Educativo:
“Acesso restrito
Aos funcionários.” Ora,
O que dá a entender isto?
No meu ponto de vista,
É falta de confiança
Nas pessoas que vão
Com muita esperança
De resolver problemas
E não tem a educação
E nem respeita à porta,
Querem dar empurrão
Antes de ser tolerada
A sua entrada na sala
Onde ficará definindo
Por meio de uma fala
Que pode ajudar sair
De uma dificuldade.
Porém, quem vai sim,
À uma boa Faculdade,
Já deve entender sim,
Que a porta fechada
Indica uma proibição,
É gente má educada,
Caso fique forçando
A porta para entrar
Sem uma permissão.
Por isso já ouso citar:
Os bichos brutos são
Mais educados e têm
Mais respeito à cerca,
Ao muro e à porta. Vem
Alguém me censurar,
Mas a verdade é esta,
E revelo de maneira
Sábia e ainda poética.
Pois se o ser humano
Usasse a inteligência
E sua sabedoria aqui,
Não teria a violência,
Os roubos e traição,
Ora, nem os pecados
Que podemos evitar.
Por sermos educados
De uma forma errada,
A nossa inteligência
E sabedoria na Terra,
Não está valendo nada.
Vemos doutores aqui
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra,
Fazendo ou trazendo
Algo que os animais
Cedem, por vergonha
Do que a gente faz.
A gente faz besteiras
Que o porco balança
A cabeça, o macaco
Rir por ver lambança,
E o leão fica valente
Por ver essas asneiras,
Que fazemos na Terra,
Sobretudo em Bananeiras,
Lugar onde nasci, cresci
E continuo minha vida
Ao lado desta Mulher
Intitulada D. Marisa.
Então, quem já almeja
Passar por cerca sem
Ser dono, não tem não,
Saber e respeito, quem
Pula um muro alheio
Está pensando errado,
Não tem nenhum juízo,
Pois pode ser rasgado
Por um animal feroz,
Como um pitbull,
Que defende amigos
Daqui de Pindobaçu.
Quem já tenta quebrar
Uma porta não sua,
Pode tomar um tiro,
Ficar sem noite de lua
E perde a luz do Sol.
Então, batas na porta
Que alguém poderá
Abrir, pois tu mostras
Que és muito sabido
E inteligente também.
Se aproximes da cerca
E chames por alguém,
Quem sabe, serás sim
Bem atendido na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Grites por trás do muro
Que alguém vai ouvi
E preocupado já corre
Para então, te acudir.
Não percas para animal
Que não tem saber,
Mas somente instinto,
Deus te oferece poder
E inteligência também.
Por este motivo eu já
Escrevi este texto,
Que venhas condenar
Este Poeta matuto,
Careta e Tabaréu,
É o meu jeito de ser,
Somente Deus do Céu
Pode me mudar sim,
Para melhor ou pior,
Mas só mudarei sim,
Quando voltar ao pó.
Mário Querino – Poeta de Deus
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