Quando a vida é cheia
De esfinges na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra,
A gente deve ser sim,
Forte e corajoso,
Pra dar um exemplo
Ao nosso bom povo
Que critica sem ver
Que, a vida não está
Advinda muito bem,
E carece alguém dar
Um empurrãozinho,
Para que tudo se dê
Bem e fique melhor,
Para com fé vencer.
Ora, eu não sou não,
Ainda um vencedor,
Pois tenho mais vida
Para viver, mas sou
Um cara que não dou
O meu braço a torcer
Enquanto eu puder
Coisa boa aqui fazer.
Então para isso surgir,
A gente precisa ser
Forte. Por isso eu não
Penso não, em perder
Nada, pois nada vem
Por acaso, sempre
Acontece um motivo
Ou razão pra gente
Parar, pensar e agir,
Conforme os direitos
E deveres que a gente
Tem. Então, satisfeito
Eu sigo a minha vida
Neste planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Mas não pense que
Eu vou ser molengo,
Só por fazer 60 anos
De vivência. Entendo,
Que já não sou mais
Aquele jovem de 18
Anos de vida. Porém,
Com amor e gosto,
Eu ainda faço coisas
Que o Diabo duvida
(Como dizia mãe Dedé),
E ainda diz D. Marisa.
Ora, está se achando
Fraco? Veja se não é
Preguiça ou doença.
Mas quem ainda quer
Ser forte e corajoso
Deve fazer algo sim,
Com amor e por amor,
Não faça igual a mim,
Pois se for me seguir,
Vai perder o chinelo
E os pés não susterão,
Para ti isso não quero.
Ora, faça o que puder
Fazer, porque se não
Fizer, sem dúvida,
Vêm outros e farão.
E o que tiver para ser
Feito, isso será feito.
Quem fizer, receberá
Elogios bem satisfeito.
Por isso não diga não:
“Passando bem eu
E meu cavalo, o resto
Se dane.” Ora, Deus
Percebe sim, qualquer
Dito popular na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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