Numa pequena cidade
Havia um casal ditoso,
Quer dizer, parecia ser
Entre Família e o povo.
Mas quando o esposo
Convidava a mulher,
Ela dizia que não ia,
E inventava qualquer
Desculpa, para se sair
Do seu apaixonado
Esposo. Daí alguém
Fazia um chamado
Pra ela se aparecer,
De repente ela dizia
Pro esposo: “Bem,
Vamos?” Pois sabia
Que o esposo tinha
Desistido da viagem.
Como o esposo dava
Sim toda liberdade,
E ninguém é pronto
Pra ficar aqui preso
A ninguém, permitia
Que fosse sem medo.
Pois o olhar de Deus
É mais claro que o sol
Mil vezes. Então, caso
Viesse algo em prol
Duma falta de amor,
Para com o cara,
Simplesmente iria
Seguir a trilha rara
Durante a vida dele,
E ela fruiria desejos
Com quem quisesse,
É assim que eu vejo
Entre os seres vivos.
Deus dá liberdade
Para a gente fazer
O que tem vontade,
Cada qual aguente
As consequências.
Pois a vida é assim,
Assim a gente pensa.
Não tem coisa pior
Do que ter vontade
De fazer algo e ser
Sujeito privacidade.
Pois se prender não
Dará jeito em nada,
Se liberar pode até
Ter vida moderada.
Ninguém tem chave
De nenhuma cidade,
Quem quiser ir, por
Que privar a vontade
Do corpo, se a alma,
O espírito e coração
Já foi e está por lá?
Então a privatização
Não serve, é melhor
A liberdade do corpo,
Da alma e espírito,
Pra evitar um louco
Ódio. O inteligente
Paga sim um milhão
Se tiver, para evitar
Sim uma confusão.
Ora, o que o esposo
Deve fazer? Somente
Isso: Sairá? Convida-a
Na boa e contente.
Não sairá? Fica sim,
Também na boa,
E deixa à vontade
Sim, a outra pessoa.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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