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| Pesquisada no Google |
Com razão redijo esta carta,
A Senhora não imagina
Nem tampouco acha
Que Deus é Senhor do mundo
E sabe da minha precisão,
Mas de segundo em segundo
O meu benévolo coração
É sondado por Deus,
E tenho certeza amiga,
Que este trabalho meu
Não é tudo na vida.
Apenas eu ganho o pão
Para não morrer de fome,
Se agora eu for demitido,
Farei papel de homem.
Não vou pedir esmola,
Porém, eu vou me virar,
Se me mandar embora,
Coloque outro no lugar.
Mas não fique ameaçando
Dizendo que vai me tirar
De onde estou trabalhando,
Porque aqui é meu lugar.
Às vezes a Senhora pensa
Que alguém me empregou,
Mas foi minha competência
Que me trouxe onde estou.
Porém, por fatores políticos
Agora me acha chato,
Na verdade, sou um crítico,
Contudo, sou democrático.
Por isso minha boa amiga,
Não tenho nenhum receio
E quando vir a despedida,
Deus lhe deixará no meio
De uma sociedade livre
E mais democrática.
Então peço que não brigue
E entenda esta carta.
Minha Senhora Evelina,
Eu não vou lhe insultar,
A nossa amizade não finda
Se a Senhora me dispensar.
Acha-se uma incompetência
A respeito de mim,
É com muita veemência
Que a Senhora atua assim.
E sem dúvida nenhuma eu
Vou procurar outro,
E com fé em Deus,
Estudarei mais um pouco.
Só assim terei capacidade
De exercer uma profissão.
Enquanto lidar na Entidade,
Farei tudo com dedicação.
Prezada amiga Evelina,
Seja mais autêntica,
Não comente nas esquinas,
Contudo, fale na presença.
Termino com boa satisfação
E alegria sentindo.
Nada mais do seu peão
E sincero amigo Avelino.
Mário Querino – Poeta de Deus
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