Não entendo a sua
ideologia,
O Senhor acha que eu sou...
Para deixar um cavalo
solto
No meio da praça onde
estou
Vendo movimento de gente?
Claro, eu sou livre, mas
fico
Preso em casa, um tempo.
Por que preciso fazer isso?
Porque tenho o momento
De me privar do que é
ruim.
Assim como eu fico preso
Para me proteger assim,
O cavalo também deve ficar,
Não preso, mas protegido
Para ninguém batê-lo na
rua.
Por fim meu grande amigo,
O cavalo não é inteligente
Para conviver entre o
povo,
Vemos que tem pessoas
Que buscam costume novo.
E nós julgamos ser sabidas,
Imagina um animal bruto!
Eu amarrei este bom cavalo,
Não foi por ser um estúpido,
Mas por precaução da fuga.
Já pensou, eu falar assim:
“Amigo cavalo, não saia
daqui.”
E ele então obedecer a mim?
Vemos que nossos filhos
são
Sabidos e bem
inteligentes,
A gente fala, fala e eles
não
Procuram obedecer a gente.
Imagina um cavalo, amigo,
O Senhor pensou algo mal,
Pois devemos amarrar sim,
O bom amigo animal.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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