domingo, 6 de outubro de 2013

DE ONDE VEM À MÁ EDUCAÇÃO?

Poeta Mário Querino 06/10/2013


Todo dia eu vejo
O nosso jardim.
Então eu percebo
Bagunçado assim.


Não sei o gosto
Que há na pessoa
Que pensa pouco,
E ao pensar é à-toa,


Não tem objetivo,
E destrói tudo
Que o bom amigo
Faz com estudo,


Trabalho e amor.
Não queria revelar,
Mas há Professor
Que não sabe falar


Nem com os filhos.
Pois os vejo assim,
Tirando o brilho
Do nosso jardim.


Dá-me a entender,
Que fica o dia inteiro
Não para algo fazer,
E sim pelo dinheiro.


Todo dia vou cuidar
Do jardim do CMTSM,
Quando eu chego lá
Algo me surpreende.


E o comentário rola
Que, quem bagunçou
É aluno da Escola,
Filho de Professor.


Isso é uma questão
De o Poeta analisar,
Que a sua Educação
Nos deixa a desejar.


Não quero que o tal
Pegue seus filhos
E esbagoe com pau,
Mas mostre o brilho


Da boa Educação.
Hoje eu cuido assim
Por ter a gratidão
E prazer até ao fim.


Foi neste Colégio
Que os meus filhos
Acharam o privilégio
E agora têm o brilho.


Pois um é Enfermeiro
E o outro breve será
Bacharel. O dia inteiro
Do jardim vou cuidar.


Não peço para alguém
Jogar um copo d’água
Nas plantas também,
Por mim são cuidadas.


Não peço para capinar
O nosso lindo jardim,
Mas peço para deixar
Tudo em paz assim


Como estou deixando.
Não peço para alguém
Viver disso gostando,
Mas deixe tudo bem.


Passe para jogar bola,
Você está certinho,
Porém, deixe a Escola
E o jardim quietinho.


Não tem precisão
De você bagunçar.
Mostre a Educação
Que aprende no lar.


Porque se for esta
Que todo mundo vê,
Lamenta o Poeta
E calado vai sofrer.


Mário Querino – Poeta de Deus 

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