A pergunta me deixa titubeante,
Porém, faço uma pergunta
nova:
“Por que o cavalo é
importante
E sempre o homem lhe
aprova?”
O Senhor acha que o cavalo
é
Animal sem nenhuma utilidade?
O cavalo vai ficar na roça
até
Morrer sem ter a necessidade
Do homem utilizá-lo para
nada?
Assim como o homem
trabalha,
O amigo cavalo tem sua
jornada
E nisso não vejo nenhuma
falha.
Se este cavalo está na
rua, tem
Um bom destino, levar meu
pai
Para uma longe roça também,
Porque a pé ele não pode
mais.
É coisa de louco andar de
carro
Por dentro dos matos,
amigo.
Já pensou, prender gado...
É raro
Esse pensamento sem sentido.
Só quem pode pensar tão assim
É quem mora na cidade,
irmão,
E não conhece o sertão sem
fim,
Esta pergunta me deixa
bobão.
Penso, não deveria sair da
boca
De um varão sábio e
inteligente.
Essa pergunta é muito
louca,
Obviamente vou ignorar
sempre.
Eu poderia perguntar
também:
“O que um carro faz na
cidade?”
Mas esta fica aqui, não
leve além,
Pois não tem a boa
propriedade.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino
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