A Mosca fez queixa ao
Poeta
Por não ter sido ainda elogiada.
Hoje ela veio na hora
certa,
E ficou de fato, bem
animada.
Então, sentou-se na sua mesa
Para fazer a sua devida
queixa.
O Poeta lhe ouviu com
certeza,
E bem à vontade lhe deixa.
Porém o Poeta lhe pediu
assim:
“Amiga Mosca, sente-se na cadeira
Para comentar a sua dor a
mim,
Sou Poeta do Distrito de Bananeiras,
E quero me justificar
também.
Você amiga, nunca se
manifestou
Sempre à minha casa você vem
Mas só agora você me
solicitou.”
A Mosca se sentiu em casa
sim,
Então sentou-se na
geladeira,
E fez a sua boa queixa até
ao fim
Ao Poeta do Distrito de
Bananeiras.
É óbvio, tintim por tintim
o Poeta
Esclareceu para a amiga
Mosca,
Francamente na hora mais
certa,
A Mosca ficou apaixonada e
louca.
Então foi para o pequeno
quintal,
Sentou-se na caixa d'água do Poeta,
Achou um ambiente bem
legal
E fez a sua queixa na hora
certa.
Na verdade, o amigo Poeta
não é
Adivinhão para saber tudo
na vida.
Então espera o povo que
quer
Fazer a sua queixa apetecida.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino
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