Poeta Mário Querino 23/09/2014 |
Alguém perguntou assim:
“Você se acha muito feliz?”
Falei: Boa pergunta a mim
E responder sempre quis.
Na minha boa concepção
Sempre fui muito feliz,
Pois faço tudo de coração
Neste cantinho do país.
A minha maior felicidade
É não ter alcançado ainda
O que sempre tive vontade,
Obtendo a felicidade finda.
Alguém perguntou de novo:
“Por que a felicidade
findará,
Se você viverá com gozo
E de tudo vai se desfrutar?”
Falei: Mostrarei exemplos
Que deixarão você ciente
E mudarão o pensamento
Que tem muita gente.
Quando alguém procura
Possuir algo pra sua vida,
Se sente pessoa segura
No seu dia-a-dia da lida.
Quando então consegue,
Não dar o carecido valor,
Então na vida prossegue
Visando outro esplendor.
Então, daí se acha
infeliz,
Mesmo já conseguido
A sua boa meta no país.
A felicidade já ter sumido
Quando alguém adquiriu
O que mais almejava.
A felicidade então surgiu
Quando de novo caçava
Algo que lhe fizesse
feliz,
E assim continua a vida.
Nesses cantinhos do país
Não há riqueza concluída,
Sempre se achará infeliz.
A felicidade bate na porta
E para a pessoa assim diz:
“Do que você mais gosta?
Você pode contar comigo,
Estou pronta a lhe ajudar
E faça logo o seu pedido
Para eu poder analisar.”
Daí alguém se sente feliz
Porque vai receber algo,
Mas quando receber diz:
“Se eu tivesse ganhado
Essa aposta da Esportiva,
Viveria feliz e numa boa,
Ficaria contente da vida,
Claro, seria outra pessoa.”
Mais outro exemplo claro
Que eu posso então citar,
Realmente, pode ser raro,
Porém, preciso mostrar.
Lúcifer era um bom anjo
De muita beleza e poder,
Vivia no Céu ordenando
Com inteligência e saber.
No meu entendimento,
Inferior a Deus e a Jesus.
Mas num devido tempo
O poder então lhe induz
E daí, ele se achou
infeliz,
Mesmo morando no Céu.
Então a história nos diz
Que esse anjo ficou cruel.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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