Uma lagarta visitou
O jardim do Colégio,
Contudo, ela ficou
Tendo bom privilégio.
Claro, ela não mexeu
Nas principais plantas,
Somente ela comeu
Mato que se arranca.
Neste caso a lagarta
Cooperou com o Poeta
Que já perde a graça
Em ver coisas incertas.
Se a turma fosse assim
Como a amiga lagarta,
Seria um lindo jardim
Cheio de flores e graça.
Pedras que embelezam
Não sairiam do lugar,
A cerca que quebram
Não careceria consertar.
Pneus que ficam sujos
O Poeta não precisaria
Pintar nem ajeitar tudo,
Pois poupados ficariam.
Tudo seria preservado,
Hoje percebi no jardim
Que bichos tem cuidado,
Não destrói tanto assim
Como os seres humanos.
Por isso o Poeta aceita
A lagarta ficar visitando
Onde a turma faz desfeita.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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