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| Poeta Mário Querino 17/09/2014 |
Eu tenho a ousadia
De expressar assim:
Se incidir algum dia
Eu fazer coisa ruim,
Pagarei a sentença
Ditada pela Justiça.
Não ligo quem pensa
Ou me julgando fica.
Eu faço questão sim
De cumprir o notado
Que é cabível a mim,
Caso seja condenado.
Se eu cometer delito
Até este momento,
Sou cônscio disso,
Tracei planejamento.
Caso eu sofra surto,
Isso não cabe a mim
E também ao público,
Será problema ruim
Que tira a consciência
E nada poderei fazer.
Não sei se a sentença
Será lícita em manter.
Os parafusos folgaram
Sem eu perceber nada,
E as coisas se tornaram
Para mim inadequadas.
Agora sou cônscio sim
De resultados que terei,
Se eu cometer algo ruim,
Se eu for um fora da Lei,
Se eu fizer crime ciente
É porque eu aguentarei
O castigo lá na frente
Que então encontrarei.
É óbvio, eu sei roubar,
Mas não devo cometer
Porque eu vou pagar
E por isso eu vou sofrer.
É claro, eu sei matar,
Porém, não devo fazer
Crime que venha tirar
A alegria e o bom viver
Das pessoas que Deus
Deu o dom da vida.
Eu sei adulterar, mas eu
Respeito minha querida.
Sei transgredir qualquer
Mandamento da Lei,
Contudo, pela minha fé
Vivo como sempre gostei,
Cafona, tabaréu, antigo
E o que a modernidade
Acha que eu sou, amigo,
Mas vivo esta realidade.
A não ser se algum dia
Folgarem os parafusos
E eu perder a sabedoria,
A argúcia e fique confuso.
Mas não sou responsável
Por esse surto ocorrido.
Por isso sou bem amigável,
Fora de julgo de amigos.
Quis este procedimento
E me sinto muito feliz.
Eu escrevo no momento
Para todo o meu país
E ainda para o mundo
Que ler e está ouvindo
Com prazer profundo
O Poeta Mário Querino.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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