O sapo chegou na casa
Do amigo Mário Querino,
Obviamente viu fechada
E buracos não existindo.
Daí ficou do lado de fora,
Esperou um bom tempo
E depois foi se embora.
Então fez o seu lamento:
“Quando a casa do Poeta
Tinha grade na frente,
Eu ia lá e achava brecha,
Entrava muito contente.
Agora o Poeta pôs portão
Sem ter nenhum buraco.
Não vou entrar mais não,
O Poeta é muito ingrato.”
Claro, o sapo tem direito
De fazer sua lamentação,
Este portão ficou perfeito,
E não existe brecha não.
Só de noite o sapo faz
visita,
Neste horário está fechado.
Então o sapo triste fica
E insatisfeito passa de
lado.
Mas o amigo sapo entende
Que tudo já se modernizou,
Ciência e Tecnologia tendem
E o Poeta já se adaptou.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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