Hoje, às 16 horas e 52
minutos,
Saiu da casa do Sr.
Ronilson
O caixão de minha prima
Rose,
Que foi sepultada neste Distrito.
Rose é neta de meus
padrinhos
E filha de minha ex-professora,
Quando eu estudava a 4ª
Série,
Ronilda foi uma boa
orientadora.
Já passando defronte da
Igreja,
Todos num silêncio
profundo,
A praça ficou quase
completa
Observamos e inspiramos
fundo.
O Distrito devolveu para
Deus
Uma filha muito
importante,
Claro, nós sentimos
saudades,
Mas Deus nos dá força
bastante.
O cortejo entrou na R. São
José
Em direção ao Cemitério da
Paz,
Todos seguindo a pé e calados,
Pensativos e com falta demais...
Porque Rose era muito
querida,
Era uma mulher muito
popular,
Mas o Senhor Deus a chamou
Para em outra Dimensão
morar.
A multidão seguiu a R. São
José,
Sempre silenciosa e
pensativa,
Porque a morte é um
mistério
Que sempre vem nesta vida.
O tempo estava bem
nublado,
Claro, já passando das 17
horas,
Hora em que a dor da saudade
Chega sem querer ir se embora.
O caixão entrando no
Cemitério
E todos com grande sentimento
E já chegando sim o
processo
Desse inesperado
sepultamento.
De fato, é um mistério
profundo
Que Deus deixou nesta vida,
Em que vivemos neste
Planeta.
Isso causa à família querida
Saudades e muito
sentimento,
Também na vida dos amigos,
Amigas e ainda conterrâneos
Que com Rose têm
convividos.
Ali colocaram o caixão de
Rose
Para o corpo retornar ao
pó
E seu espírito voltar para
Deus,
É óbvio, Deus sabe do
melhor
Para a nossa conterrânea Rose,
Que hoje me deixa
pensativo
E com saudades no coração
De seus parentes e de
amigos.
Agora todos voltaram sim
Às suas casas tristes
demais.
Pois deixaram sua boa amiga
Sepultada no Cemitério da
Paz.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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