Poeta Mário Querino 31/07/2015 |
A mente humana é assim,
Olhos veem, ouvem ouvidos,
Nariz cheira e mente
pensa:
“É bom, é ruim e é perigo.”
Na verdade, sabe discernir,
Mas na hora de escolher
A tendência é optar por algo
Que logo vai se arrepender.
Entre bom, ruim e o perigo,
A mente escolhe o pior,
O que só lhe causa danos,
Todavia, rejeita o melhor.
O ser humano tem tudo
Para viver bem no mundo,
Livre de cargo ou riqueza,
Quem é do bem pisa fundo
E consegue viver contente.
As coisas vão se
encaixando,
Passam os anos numa boa,
Mesmo de algo precisando.
É óbvio, a mente almeja
Tudo que vê, o que escuta
E tudo que cheira também.
Daí então, entra em
disputa
O que colocará na prática.
O mal procura logo
seduzir,
Como o bem é espontâneo,
O mal luta até conseguir
Os objetivos arquitetados.
Dizem que a carne é fraca,
O mal aproveita disso
E a mente põe em prática.
Daí vêm as consequências
E tarde o arrependimento,
Passa a viver neste mundo
Desfrutando do sofrimento.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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