O pássaro assim reclama:
“Não entendo os homens
Que trabalham no IBAMA,
Por que me dão um nome
E registram meu cativeiro?
Dizem que é ilícito,
Eu passar o tempo inteiro
Preso sem pagarem isso.
Agora assim eu pergunto
Aos homens do IBAMA,
Sem eu fugir do assunto,
Vocês recebem grana
De alguém pra me trazer
A vida toda na prisão,
E só libera se não obter?
Isso é ter a consideração?
Não, não acho que seja,
A grana há mais atração,
É isso que vocês almejam,
Assim seguirei na prisão.
Não pensam na liberdade
Que eu devo ter na vida,
Dizem para a humanidade
Que esta prisão é proibida,
Mas não é, se fosse,
amigos,
Poderiam dar um milhão,
Não ficariam agradecidos,
Mas me tirariam da prisão.
Como vocês vendem alvará,
Sou preso o tempo inteiro.
Eu vejo que o IBAMA está
Visando mais o dinheiro
Do que a minha liberdade.
Eu canto por ter o dom,
Não por ter a felicidade
E nem por achar tão bom...”
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino
21/07/2015
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