Fui pagar uma conta
Num bom comércio,
Na nota tinha a onça,
Efígie que faz sucesso.
O caixa assim falou:
“Esta hora com esta?”
Falei assim com vigor:
Muitos vão depressa
Com medo desta fera.
Daí o caixa exclamou:
“Ah! Quem me dera...
Dessa, correr não vou!”
Então comentei assim:
Ela faz muito medo,
Não tanto a mim,
Mas já ficaram presos
Sem poder ver a luz
Que Deus dá ao dia.
Claro, a fera conduz
Como não deveria...
Então o caixa parou,
Percebeu sinceridade
Após assim comentou:
“Amigo, isto é verdade,
A onça não faz medo
A crente que faz Justiça.
Mas já tirou o sossego
De quem buscando fica.
A onça pode ser mansa
E ainda fácil de pegar,
Mas quando ela avança
Só Jesus pode salvar.”
Falei: a onça é perigosa,
Mas quem sabe conduzir,
Tem a vida vitoriosa,
Feliz como nunca eu vi.
Onde eu quero chegar?
De fato, à boa meta.
Qual é a meta que está
Nos planos do Poeta?
Isso não será revelado,
Mas virá o tempo
De ser bem mostrado
O meu planejamento.
Todos também verão
A meta que eu almejo
Chegar com disposição,
Porém espero o ensejo
Com fé, paz e convicção.
A onça não vai impedir
A viandada em direção
A meta que eu escolhi.
Com certeza a onça vai
Ajudar nas dificuldades,
Mas atrapalhar jamais,
Vivo com sinceridade.
O dinheiro é a sombra
Para eu então passar
Na Terra. Deus sonda
A vida e vê como está.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino |
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