Poeta Mário Querino 23/05/2016 |
Hoje uma gripe quis
Esmorecer o Poeta.
Mas o Poeta isso diz:
“Nunca convidei esta
Gripe pra ficar comigo,
Obviamente ela veio,
Mas não é minha, digo
Assim porque eu creio
Que o vírus que entrou
No meu feliz corpo
E gripado me deixou,
Não tenha este gosto
De continuar em mim.
Que saia sem sucesso
E tome o devido fim
Sem ter alguém perto
Pra então se fortalecer.
Claro, tomei MultiGrip,
O vírus vai desaparecer
Porque o Poeta resiste
Por ter o poder de Deus
Agindo no seu tempo.
O vírus já me entendeu,
Não fico um momento...
Se ele pensar que vai
Permanecer em mim,
Meu MultiGrip já traz
Seu determinado fim.
E o que me prejudica,
Eu excluo na hora,
Comigo isso não fica,
Mando tudo embora.
Muitos males me virão
Tentar me esmorecer.
Enquanto tiver solução,
Procuro a todos vencer,
Até Jesus Cristo voltar.
Não tenho esse medo,
Nem da morte que está
Circulando em segredo.
Já tenho a convicção
Que a meta dela é ver
Eu no notório caixão,
Mas isso não vai trazer
A dor da minha parte,
Lutarei até ao fim,
Se achar ruim, que ache,
Continuarei com fé sim.
Alguém pode imaginar
Que a gripe poder tem
Para então me derrubar,
Pensa errado também.
Até aqui tenho vencido,
No dia em que não achar
No mundo um paliativo,
Daí podem me enterrar.
E o Senhor Deus tome
De volta o meu espírito,
Deixe apenas meu nome,
Mormente no Distrito.
Para que outras gerações
Façam indagações dessas:
‘Quem era esse varão? ‘
E alguém fale: ‘Um poeta
Que parecia um louco,
Mas tudo ele descrevia
Com satisfação e gosto.’
Claro, o povo tê-lo queria.”
Mário Querino – Poeta de Deus
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