Poeta Mário Querino 06/05/2016 |
Hoje já é sexta feira
E já vejo este dia
Aqui em Bananeiras,
Com olhar de alegria.
Muita gente encerra
A semana de labor.
Claro, neste pé serra
Ainda seguir eu vou.
Não o labor municipal,
Mas outros afazeres
De natureza pessoal.
Ouço muitos dizeres:
“Hoje é dia de sábado,
Hoje é dia de domingo
E não é guardado
Por Poeta Mário Querino.”
O que posso responder?
Deixarei alguém calado,
Sem de eu nada saber?
Não. Mostro o resultado.
Enquanto estou ralando
A mente está ocupada.
Uns que estão folgando,
Vejo de cara quebrada,
Vejo caídos no esgoto,
Estão sem o dinheiro
Que puseram no bolso,
Passam o tempo inteiro
Dando trabalho à polícia.
Mas se não adviesse isso,
Sua grana não seria lícita
Porque já está escrito:
“Quem não trabalhar,
Não coma também.”
Mas onde quero chegar?
Que o trabalho faz bem,
E todo dia há o que fazer,
Basta a boa disposição
Para a boa meta obter.
Esta é minha pretensão.
Gosto de ocupar a mente
E não dar lugar ao Diabo,
Que nos rodea sempre,
Sobretudo, nos feriados
E nos finais de semana
Que acham que curtem,
Gastando sua grana,
Com amigos discutem
Por qualquer besteira
E ainda perdem a vida.
O Poeta de Bananeiras
Busca opiniões sabidas
Para eu viver bem feliz.
Não vim dar trabalho,
Neste cantinho do país,
Mas seguir bom atalho,
Servindo a quem carece.
Esta é mais uma razão
Do Poeta que enaltece
O labor com satisfação.
Ainda eu tenho tempo
Para ir à Santa Igreja,
Ouvir o ensinamento
Que o inteligente deseja.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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