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| Poeta Mário Querino 23/05/2016 |
O que mais me preocupa
Quando estou falando
E notando palavra pública?
Ficar ciente e controlando
Para não me expressar
De forma agressiva,
E ofender a quem ficar
Ouvindo palavra de vida.
É não escrever palavra
Que custe motim mental
E traga dor com lágrimas
Ao coração deste pessoal.
Então não falo o que acho,
Nem o que estou sentindo.
Mas noto tudo no espaço
Que Deus está permitindo.
É óbvio, não devo só falar
Aquilo que agrada ao povo
Nem só redigir o que trará
Certo comodismo novo
Que seja contra ao Senhor.
A obra de Deus é
espinhosa,
Deus não recebe o servidor
Que só prega vida luxuosa.
Porque a Palavra de Deus
Traz vitória para o povo,
Contudo o caminho seu
Há pedras e é espinhoso.
Jamais pense que a vitória
Vem entre a facilidade,
Para conseguir uma glória
Carece de disponibilidade
Para enfrentar o diabo.
É fácil falar sobre o
Senhor,
Indo num carro blindado,
E num Templo de esplendor
Sem nada lhe incomodar,
Tendo alimento adequado,
Água fria, cama para
deitar
E ainda o ar-condicionado.
Quando ficar muito triste,
Liga seu bom computador
E ouve o que sempre disse:
“Irmão, alegrai no
Senhor...”
Daí começa a cochilar
E o sono faz adormecer,
Na hora de a Palavra
levar,
Alguém acorda sem fazer
Nenhum susto na vida,
Espreguiça-se e ainda diz:
“Minha vida está corrida!
Deus, por que assim eu
quis?”
Daí sobe ao famoso púlpito
Com uma cara de feliz,
Para que todo este público
Ouça tudo o que ele diz.
É claro, a sua recompensa
Já ganhou aqui na terra.
O Poeta de Deus pensa
Ser diferente no pé de
serra.
Porque sabe muito bem
Que tudo isso é
passageiro,
E o melhor que na vida tem
Não é regalia nem dinheiro,
Mas a esperança de viver
No Paraíso já predito
Com firmeza e muito saber
Pelo Senhor Jesus Cristo.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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