quarta-feira, 18 de maio de 2016

OS ZOMBADORES NÃO TERÃO VANTAGEM

Poeta Mário Querino 18/05/2016

Havia num pequeno Distrito
Um moço considerado bobo,
Problema de saúde crítico
Perante todo aquele povo.


Havia também ali um jovem
Que caçoava muito do bobo,
Porque se considerava nobre
E possuía uma vida de gozo.


Esse jovem muito criticava
O bobo quando ele o via.
Quando o bobo ali passava
O jovem sábio e nobre dizia:


“Ei doido! Para onde tu vais?
Volta maluco, vá não, louco!”
O bobo seguia calado em paz.
Um dia o sábio cheio de gosto


Montou numa bonita moto,
E partiu cheio de vida.
Contudo, agora eu já posso
Descrever a sua despedida.


Daí então o bobo foi a casa
Do sábio que tinha morrido
Lá tinha gente que chorava,
O bobo abrindo um sorriso


E falando contente assim:
“Não era tão sabido e forte?
Não caçoava muito de mim?
Por que não driblou a morte?


Sou bobo, doido, louco e maluco,
Como você me considerava.
Agora você já vai ao sepulcro
E eu estou aqui dando risada.”


Mário Querino – Poeta de Deus     

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