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| Poeta Mário Querino 18/08/2016 |
Eu não sei até onde vai
Essa ideia desse povo,
Quando corre atrás
De administrador novo:
“Ah! Se fizer algo bom
Num setor da entidade
É administrador de dom.”
Em outros há necessidade
De um especial reparo.
Sendo assim o seu trilho
Que sempre me deparo,
Não vejo nenhum brilho.
A mesma coisa acontece,
O túmulo caiado por fora
Todo mundo lhe enaltece,
Mas convicto peço agora:
Vá abrir e veja o que tem
Dentro dele, meu amigo.
Você vai ver também
Só ossos podres e fedidos.
Assim há entidade pública,
Num setor, só tem brilho,
De fato, a coisa é bruta
Ao observarmos o trilho
De toda essa entidade.
Na minha concepção,
O executivo de verdade,
Tem uma boa visão,
Age em todos os setores.
Pois todos fazem parte,
Devem ter resplendores
E ser também destaque.
Para bazofiarmos alguém
Que está na supervisão,
Devemos analisar também
Cada setor com precisão.
Um setor pende de outros,
Assim como os membros
Dependem do corpo.
Assim noto, assim entendo.
Mário Querino – Poeta de Deus
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