Poeta Mário Querino 26/08/2016 |
Certo candidato fez a visita
Na casa dum pobre eleitor,
Ora, usou palavras bonitas,
E do passado não lembrou.
Conversa vai, conversa vem
E o chefe da família feliz
Junto com todos também,
Mas todo mundo assim diz:
“Nós vamos votar contentes,
Claro, no aspirante que mais
Castigou o povo e a gente.
Fazer o bem a quem mal faz.”
O candidato variou o aspecto
Porque quem mais fez sofrer
Estava expondo seus projetos,
Afirmando que tudo iria fazer.
Essa conversa fez o candidato
Voltar ao seu passado e dizer:
“Conto com vocês, agora faço
Tudo que for preciso eu fazer.”
A família tem muita razão sim,
Pois aprende do Senhor Jesus
Que devemos perdoar até o fim
Ainda que seja pregado na cruz.
É óbvio, o candidato teve outra
Ideia e descobriu que é chefe
Não somente para uma pouca
Gente e só para quem merece.
Quando um candidato vence,
Ele passa a ser Administrador
De todo território e sua gente,
Não é chefe só de quem votou
Nele. Por isso que não dá certo
Nem sua longa administração
Termina com júbilo e sucesso.
Se os políticos tivessem a visão
Dum excelente Administrador,
De fato, não perderiam Eleição.
Mas o dizer: “Ah! Ele não votou,
Como vou lhe dar uma mão?”
O amigo tinha prometido votar
Para um determinado político,
Daí então, outro foi lhe visitar,
Mas ele já tinha compromisso.
E disse para o candidato assim:
“Amigo, não votarei em você,
Contudo, 10 votarão por mim,
Não posso me comprometer
Contigo para a próxima Eleição.”
O candidato ficou diferente,
Pois o amigo não votaria não,
Porém lhe indicaria mais gente.
Agora pergunto: Esse político
É um cara inteligente?
Pensando nisso agora eu fico:
Só convém o voto da gente?
Mário Querino – Poeta de Deus
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