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Água à vontade 30/01/2017 |
Hoje eu sonhei algo
Que fiquei pensando
E tenho me indagado:
Por que fico sonhando
Coisas que não têm
Uma solução na vida
E não cabe também
As pessoas sabidas?
Eu estava dormindo
E tive um sonho sim,
Claro, alguém pedindo
Algo sério para mim:
“Vamos plantar batata?
Fazemos uma boa roça,
É claro, a gente gasta,
Porém, a gente exporta.”
Daí, respondi ao amigo:
Vamos molhar com quê,
Se não tem mais chovido
Para o Rio Aipim correr?
Claro, o amigo replicou:
“Com a água da torneira.”
O meu coração duvidou
Pois aqui em Bananeiras
Está a questão política,
Os opostos ao Prefeito
Estão fazendo injustiça,
Talvez, não satisfeitos.
Quando o novo operador
Do Sistema que abastece
Ao Distrito, faz seu labor,
Alguém que já merece
Ser chamado à Delegacia,
Segue abrindo o registro
Para a caixa ficar vazia,
E a água não ir ao
previsto.
Causando grande clamor
Do povo da rua que estar
Esperando o abastecedor
Esta boa água soltar.
Daí alguém comentou:
“Nada é impossível aqui,
Vai cobrar isto o Senhor
Que está pronto a ouvir
O clamor deste povo
Que mudou de chefia
E já está tendo um novo
Aspecto em poucos dias...”
Então, o amigo solicitou:
“Por favor, abre a torneira”
Com fé abri e a água
jorrou.
Daí eu pus uma mangueira
E tive água à vontade.
Daí me acordei pensando:
É verdade, é verdade,
Não devo ficar duvidando!
Levantei-me às 4 horas
E 5 minutos. Fui à
torneira,
Não tinha água, e agora?
Pensei de outra maneira:
Vou olhar na casa da
sogra.
Quando eu abri o portão
Lá eu vi água até de
sobra,
Pus a mangueira, irmãos,
E enchi todas as caixas,
E até agora ainda tem
Água para molhar batata,
Então penso que alguém
Deveria ser chamado
À Delegacia e ser punido
Pelo nosso Delegado,
E ele expor esse motivo
De fazer o desnecessário:
Abrir registros sem ser
Nenhum funcionário.
O Delegado deveria saber...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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Poeta Mário Querino |