Poeta Mário Querino 26/01/2017 |
Há gente que luta sim
Para alcançar a meta,
Visa tintim por tintim
E não faz o que presta.
Ora, Deus vê o almejo
Que a pessoa carrega
No cantinho sertanejo,
A entidade lhe entrega.
E ao passar do tempo
O poder sobe à cabeça,
Deixa no esquecimento
A coisa que seria feita.
Daí o povo passa mal
E começa a rezingar.
Deus, como Pai Celestial,
Ouve o clamor que está
Chegando até aos céus
E diz: “Isto eu não aceito,
O povo tirar o chapéu
E clamar tão insatisfeito.
Esse me pediu para ser
Um chefe deste povo,
Nada de bom quis fazer
E já quer voltar de novo.
Se quisesses demorar,
Por que não fizeste o bem,
Para o povo se agradar
E seguir contigo também?
Tu tinhas tudo nas mãos,
E tu mesmo jogaste fora.
Agora se vê na condição
Que todo mundo ignora.
Não adianta panfletos,
Tu não usaste a cabeça
Para fazer algo bem-feito,
Agora mostra ao Planeta
Que faz isso e faz aquilo.
Achas que o povo é besta,
Para viver tempo sofrido,
E colocar isso na cabeça?
Eu te dei tudo nas mãos,
E não soubeste fazer...
Viveste só de ambição,
Sem ver meu povo sofrer.
Agora já é tarde demais,
Se conforme, foi descaso,
O povo agora quer é paz,
E tu agora já és passado.”
Mário Querino – Poeta de Deus
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