Praça do Distrito de Bananeiras 14/01/2017 |
Nesta noite eu sonhei
Que estava no Colégio,
De repente eu fiquei
Repleto de privilégio.
Pois chegou um carro
Cheio de boa merenda,
Algo que ainda é raro,
E a razão você entenda.
Depois eu dei uma volta
Pela praça do Distrito,
E uma turma se esforça
Para fazer algo bonito.
Esta praça estava sim
Bem escavacada pra ser
Calçada tintim por tintim.
Daí começou a chover
E fez muita lama mesmo,
Mas o povo estava feliz
Pois o grande segredo
Era o que sempre quis
Este povo de Bananeiras
Desvendar esse motivo:
“Passamos a vida inteira
E nada aqui é concluído.”
Havia muita gente na lida
E alguém assim indagou:
“Vão fazer algo na vida,
Que este povo sonhou?”
Um trabalhador inqueriu:
“As ruas vão ser asfaltadas,
E este cantinho do Brasil
Terá as praças adornadas”.
Porém, eu tinha saído
E ao voltar a terra minha,
Fiquei com uns amigos
No Povoado de Laginha.
Lá tinha uma espingarda,
Onde um amigo queria
Acertar o alvo, mas nada
No momento acontecia.
Então pedi para atirar,
Daí o amigo me cedeu,
Mas eu teria que pagar.
Pus a mão no bolso meu
Para ver se tinha grana.
Claro, tinha umas notas,
Então falei: Que bacana,
Vou entrar nesta aposta.
Como eu não tenho jeito
De atirar, mirei, mirei...
E vi na frente um sujeito,
Daí então eu desapontei.
Quando eu voltei a mirar
E apertei o bom gatilho,
Ora, achando fácil atirar,
Porém, não tive o brilho,
Acertei na parede sim,
O tiro foi muito errado,
Todos caçoaram de mim,
Mas nunca tinha atirado.
Quando eu me acordei,
Percebi que era sonho.
E agora eu já propalarei,
Pois o melhor proponho...
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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