Poeta Mário Querino 20/01/2017 |
Já estou ouvindo sim,
O povo falar da água
Que já está tão ruim
E ninguém dá palavra
Para o povo analisar
Que o enigma não é
No governo que está
Iniciando com boa fé,
Nem no encarregado
Que já se preocupa,
Mas no empregado
De ocupação pública.
Pois no passado eu vi
Falta d’água também,
A ponto de eu redigir
Clamando, como tem
Gente já comentando
Com muita razão.
Durante esses anos
Que esta população
Tem água encanada,
O único funcionário
Que lidou nesta água
E cumpriu o horário,
Pondo água à vontade,
Foi o jovem Gordinho,
Redijo por ser verdade,
Pois ele tinha carinho
Por este povo e sabia
Que ganhava pra isso.
Gordinho não queria
Ver o povo do Distrito
Com esta falta d’água.
Não sou de nomear
Gente que me agrada,
Mas que queira ralar
Para ganhar dinheiro,
Conforme o merecido.
Fico o tempo inteiro
Ouvindo este gemido
De bananeirenses sim,
Mas o enigma fácil é,
Não indicar por mim,
Mas pelo povo que quer
Gordinho novamente,
Para dar água a nós
Que ouvimos sempre
Esta tão tristonha voz.
E a minha mãe já dizia:
“A voz do povo é a voz
De Deus.” Isso eu ouvia,
Ora, Deus sabe que dói
Na pela do seu povo
Que clama por água,
E cada dia teor novo
E ninguém faz nada.
Contrata o Gordinho
Que o problema terá
Saída. E o miquinho
Bota em outro lugar.
Pois é o mesmo poço,
É a mesma bomba,
Vivemos sem gosto,
De nós muitos zombam.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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