Cheguei num ambiente
Para fazer um trabalho.
Oro, com paz e contente
Percorri o meu atalho.
Como sempre nesta vida
Encontramos algo
Que muito nos intimida,
De fato, fiquei atribulado
Quando eu me deparei
Com um cachorro,
Que olhava para mim
Com um olhar de choro.
Então perguntei assim:
Você vai me morder?
Ele ladrou para mim
E eu pude lhe entender
Que ele se sentia bem
Com a minha presença.
Então falei também:
Obrigado pela licença
Que você me dá agora,
Para eu aqui ficar.
O seu latido nessa hora
Aumentou sem parar.
No momento tive medo,
Mas veio a lembrança,
Fiquei bem no sossego
E com mais segurança.
Porque minha mãe dizia:
“Cachorro que muito late
Não morde.” Neste dia
Esta frase é um destaque.
Porque pude acreditar
Neste dia que encontrei
Um cachorro para provar
A conversa que escutei
De minha mãe que está
Em outra Dimensão.
Mas o que ela pôde falar,
Eu ouvia com atenção.
Agora eu vejo acontecer
Tudo na minha vida.
Então eu devo agradecer
A minha mãe querida.
Pois era uma mulher sábia,
Ainda sem ter certificados,
Cuidava bem de sua casa,
Esposo e 11 filhos amados.
Cuidava de netos e
bisnetos,
E tinha muita paciência.
Este exemplo eu vi de
perto
E sigo com veemência.
“Cachorro que muito late
Não morde.” Verdade!
Quem não achar, não ache,
Você tem a sua liberdade
Para crer e para não crer.
Escrevo com um objetivo
O que ouvi e posso ver,
Para amigas e amigos.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino 15/02/2017 |
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