Poeta Mário Querino 17/02/2017 |
Um amigo sempre fazia
O bem para alguém,
Mas acontece que um dia
Careceu ajustar também
Algo que era ilícito
E falta de educação.
Mas alguém disse isso:
“Vê cara e não o coração.”
Claro, disse murmurando
E o seu amigo inocente,
Tudo isso escutando,
Porém, bem consciente
Que praticava a justiça
Perante ao Senhor
E ao povo que sempre fica
Escutando com vigor.
Alguém não entendido
Achou ruim a correção
Que fez o melhor amigo.
Disse: “Vê cara e não o
coração.”
Porém, um dia alguém
Precisou fazer algo
E o amigo faria muito bem
Com júbilo e bom grado.
Então enviou o seu filho
Para contratar o bom amigo
Que mostrava um brilho
E era profissional sabido.
Quando o jovem chegou
À casa do bom amigo,
Assim para ele falou:
“Amigo, vim com objetivo
De contratar ao senhor
Para fazer uma obra
Que meu pai projetou
E tens saber de sobra.”
Daí o bom amigo falou:
“Vá contratar o fulano
E ele faça o que projetou
Seu pai. Estou solicitando
Agora o seu bom labor.
Depois me dê à conta
De tudo que gastou,
Mas deixe a obra pronta.
O jovem voltou pensativo
E para o pai contou
Tudo que tinha ouvido.
O pai assim perguntou:
“Por que ele não vem,
Que mandou outro
E ainda pagará também
Com júbilo e bom gosto?
Vá inquirir qual é a razão
De ele ser bom para mim.”
Ele foi fazer a indagação
E o amigo falou bem assim:
“Seu pai via a minha cara,
Mas não via meu coração.
Hoje as coisas ficam
claras,
E ele terá a compreensão
Ao ver o meu coração
E não ver mais minha cara.
Eu fiz aquela correção,
Por ver uma falha clara.
Deus diz que, se veres o errado
E não mostrar ao amigo,
De fato, tu serás o
culpado
Por não lhe dar esse aviso.
Mas se tu deres o aviso
E o amigo não escutar,
Não terás culpa do prejuízo.
Então, livre da culpa
serás.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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