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| Poeta Mário Querino 11/02/2017 |
Sonhei nesta noite assim:
Estava no quarto de casa,
Digo, da casa de meu pai
E dinheiro ali eu contava.
Não era muito dinheiro,
Era um dinheiro pouco,
Que talvez ele não desse
Para eu pagar os outros
Que eu estava devendo.
Ali minha esposa chegou
E disse: “Deixa-me contar.”
De fato, ao contar faltou
R$ 20,00. Olhei debaixo
Da cama e lá ele estava
Então peguei-o e juntei
Com o que ela contava.
Ao sairmos do quarto,
Irmãos que tinham vindo
À casa de nossos pais
No cantinho nordestino,
Discutiam sobre algo.
Porém, eu precisei fazer
Uma viagem e fui buscar
O jegue com prazer.
Quando eu voltava sim,
Todo mundo observava
A minha paciência,
O jegue pouco andava.
Então eu cheguei a casa
De uma tia minha,
E lá precisei me banhar,
Mas no banheiro tinha
Uma abertura na porta,
Enquanto alguém fazia
Na porta um reparo,
Várias crianças surgiam
E com isso me atrasava.
Então resolvi não tomar
Naquela casa banho,
Pois não podia demorar.
Quando vinha de volta,
Vi uma área de terra
Queimada por inteira,
Arrazoei no pé de serra.
Mais na frente eu vi
Um dos meus irmãos
Trabalhando numa área
Onde havia irrigação.
Muitas coisas observei
Neste sonho que tive,
Mas nem tudo anuncio,
Embora, seja Poeta livre.
Mas por razão da moral
E questão de uma ética,
Eu prefiro não divulgar
Tudo que sonha o Poeta.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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