Poeta Mário Querino 11/05/2017 |
Alguém me perguntou assim:
“Você se lembra quantos
beijos
Sua mãe lhe deu quando
você
Era criança no cantinho
sertanejo?
Respondi: Não passou de
mil,
Foram 999. Alguém perguntou:
“Como você sabe de tudo
isso?”
Respondi: Nisso não
acreditou?
Alguém respondeu
duvidando:
“Não.” Então eu lhe
solicitei
Que perguntasse a minha
mãe,
Que faleceu há 8 anos, e
fiquei
Esperando a sua resposta
sim.
Daí alguém perguntou de
novo:
“Você está louco? Como ela
vai
Dizer, se não vive entre o
povo?”
Respondi: Então não me
faça
Perguntas bestas, sobre isso.
Se eu tivesse uma memória
Dessa, eu seria Jesus Cristo,
E não o Poeta Mário Querino.
Esta pergunta sobre o
passado,
Eu só saberia lhe responde
Com precisão se fosse
gravado.
Daí alguém indagou de
novo:
“Hoje em dia, tudo é
gravado,
Você não gravou na mente?”
Respondi: Sim. E tenho
falado
Que foram 999 beijos que
eu
Ganhei quando eu era criança,
Claro, de minha amada mãe.
Alguém sem nenhuma confiança
Indagou: “Por que não
inteirou
Os mil beijos a sua mãe
amada?
Respondi: Este teor é
dela,
Vá saber dela, está
sepultada
No Cemitério da Paz, ó amigo.
Alguém abaixou a cabeça
E parou de fazer as perguntas
Que para mim eram bestas.
Porque o meu passado já se
foi,
E se alguém ainda tiver
algo
Sobre ele, não me interessa,
E se lhe interessar,
obrigado.
Mas vivo o meu presente.
Com novas atitudes,
Como uma criatura inovada,
Repleta de vida e virtude.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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