Poeta Mário Querino 19/05/2017 |
Ontem me deitei logo após
As 21 horas, peguei no sono
Sem mais ouvi nenhuma voz,
Claro, de nada eu era dono.
Daí as 2 horas e 26 minutos,
Eu me acordei e fiz a oração
Que sempre faço ao oculto,
Preenchendo o meu coração
Do Espírito Santo e de saber.
Então continuei lendo o livro
Dos Reis, que não acabei de ler,
Pois com paciência e fé já lido
Uma boa parte desse livro sim.
Daí me veio um sono pesado,
Que me refreou e levou a mim
À cama a ponto de ficar deitado.
Novamente eu dormi em paz
E sonhei fazendo uma obra.
Um dos meus irmãos, meu pai
E um carpinteiro faziam reforma
Na casa de outro irmão meu.
O irmão que estava em baixo
Carregava feliz o carrinho seu
Com as madeiras. De fato,
Madeiras podre para queimar.
Eu que estava limpando um pé
De coquinho, visava um pomar
Muito importante, ora, com fé.
Então meu pai chegou e disse:
“Você não deve tirar as palhas
Do coqueirinho?” Fiquei triste,
Contudo, meu pai não fez vaia,
Ele quis mostrar que o certo
Era deixar um pouco de palha
Pra servir de adubo. Esperto
Fiquei, e pensei: Pai não falha!
Daí as 5 horas e 39 minutos
Eu me acordei novamente
E resolvi deixar ao público
O meu sonho tão diferente.
Porque o meu pai já faleceu
Há quase 3 anos, o carpinteiro
Já faleceu no Distrito meu.
O labor segue o tempo inteiro.
Mário Querino – Poeta de Deus
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