Poeta Mário Querino 10/05/2017 |
Sempre ouvindo queixas
E comentos constrangidos,
Com isso abaixo a cabeça
E fico bastante pensativo.
Mas o que eu posso fazer
Se o ser humano é assim?
Tenho muito o que dizer,
Várias queixas há em mim.
Vale a pena eu me queixar?
Eu arrazoo que não vale.
Então, como devo ficar?
Obviamente, que me cale
E reflita tintim por tintim.
Depois de uma reflexão,
Tudo que eu acharia ruim
Para o meu pobre coração,
Já fica lançado por terra
E passarei a viver bem
Com todos no pé de serra,
E queixas se vão também.
Então por que ficar triste
Se nada eu posso fazer
Com queixas que existem?
A melhor coisa é eu viver
Unido como o amigo gato
E o amigo cão conhecido,
Como também o rato
Que entre eles tem vivido.
Não sou hostil de alguém
Se sempre aqui convive,
Claro, confiando também.
O amor nos deixa livre,
Se um disser: “Eu te amo.”
Mas fica pegando no pé,
Hostil já está se tornando,
E só cabe Jesus de Nazaré...
Ora, vale a pena se queixar,
Se o problema for meu?
Não seria melhor eu orar
Pedindo sabedoria a Deus?
Pedindo o discernimento
Entre o bem e o mal?
Não seria bom dar tempo
Para entender o pessoal?
Nenhuma árvore sem frutos
Será apedrejada na terra.
Não faço queixa, mas escuto
Várias no amado pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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