Poeta Mário Querino 15/05/2017 |
Hoje eu tive um sonho
Muito embaraçado,
Porém, me proponho
Descrever o lembrado.
Eu sonhei num carro
Em destino à Laginha,
O guia era Acaz, claro,
Da condução minha.
Fiquei nesse povoado,
Fui numa construção
Que tinha comprado,
Tinha uma molhação
Na parede e ela caiu,
Pois a massa era fraca,
O cimento não saiu
Como a receita marca.
Daí voltei ao Distrito
E quando eu cheguei
Encontrei festejo lícito
E do passado lembrei.
Havia festa no sertão,
De Santa Efigênia
E de São Sebastião.
Tinha compras e vendas,
Era festa no cantinho
Do meu amado Distrito.
O sanfoneiro Dinho
Fazia um trabalho lícito.
Hoje em dia já mudou
Com a vinda de Bandas
Cantando algo pornô
Mas é isso que traz fama
Para esta juventude
Que não liga para a letra
Duma música cantada.
Mas só põe na cabeça
Melodia de baixa e sobe,
Requebra pra lá e para cá,
E outros se envolve
Deixando o bom passar.
Me acordei com o ronco
Dum carro e fiquei em pé,
Alejandro estava pronto...
E traria pra D. Maria José
Uma caixa de cerâmica,
Que faltou na reforma
De sua casa que encanta
Com sua aparência nova.
Fui lidar com privilégio,
Ouvi comentos da festa
Para as mães no Colégio,
Que só a saudade resta.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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