Poeta Mário Querino 29/01/2018 |
Alguém me perguntou:
“O que gostas de fazer?”
Meu coração pensou
E mandou eu responder:
“O que eu mais gosto
Não tem uma definição,
Pois faço o que eu posso
E o que sente o coração.”
Então a minha resposta
É de um cristão que faz
Sua semeadura na roça,
E aguarda com fé e paz
A semente abrolhar sim
No tempo determinado
Por Deus, e não por mim.
Nisto que tenho pensado
Para hoje lhe responder.
Creio que tenha intuído
O que eu gosto de fazer.
Tudo que faço há sentido
E agrada o meu coração.
Caso, não venha agradar,
Eu prefiro abrir mão,
Ainda que venha faltar
Algo de suma importância.
Por isso amo o que faço,
Sem manter distância,
A vida é de altos e baixos,
Repleta sim de algo bom
E também de coisas ruins.
Não faço nada sem o dom,
Não amando, fora de mim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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