Poeta Mário Querino 31/01/2018 |
Ontem eu me deitei feliz
E agarrei num sono legal.
Às 3 horas e 10 minutos
Deus me acordou, normal.
Daí comecei a implorar
E agradecer por tudo
Que o Senhor já me deu,
Como Deus não é surdo,
Nem mudo e nem cego,
Me ouviu, me respondeu
Ao ver o meu coração
E também o pedido meu.
Empós uns 15 minutos,
De oração, fui me deitar
Ao lado de D. Maria José,
Que não viu eu levantar
Meu corpo de sua cama,
Nem viu eu voltar não.
Daí eu retornei a dormir
E sonhei num caminhão
Que fazia uma entrega.
O meu sogro tinha sim
Obtido uma mercadoria
E achou muito ruim.
Daí pediu ao motorista
Que voltasse o produto
À cidade de Pindobaçu,
E teve um grande custo.
Um de seus filhos foi
Também no caminhão,
Claro, eu também fui
E notei a incompreensão
Do motorista que dirigia
O caminhão amareleço.
Porque chegando no rio,
Águas não davam espaço
Para o caminhão passar,
Ainda assim o motorista
Insistiu. Eu dei conselhos,
Mas poucos acreditam...
Como dei conselhos, não
Seguiria nesse caminhão.
(Porque não sou besta
Pra ouvir um bom irmão,
Notar que a sua palavra
É uma palavra de vida,
E não dar uma atenção,
E depois ficar sem saída).
Então fiquei na margem
Desse rio, só observando
O caminhão atravessar,
Porém, ele foi afundando
Ficou sumido nas águas.
Tentou voltar e não deu
Mais certo, a lama sim,
Por completo lhe prendeu.
Daí eu ouvi uma voz:
“Mário, você está bem?”
Então eu lhe respondi:
Eu não entrei aí também,
Desci antes do caminhão
Entrar neste rio, ó amigo!
É óbvio, eu lhes
aconselhei
E não me deram ouvidos.
Daí vi subir a última
bolha
D’água, o caminhão sumiu,
Com o motorista e colega,
Contudo, Mário refletiu
Antes de seguir a viagem.
“Minha esposa Maria José
Sempre diz esse adágio
A mim: “Conselhos e café
Toma quem quiser.” Fico
Pensando: Certa ela está,
Porém me acho o cara,
Daí começo a me afundar.
Há coisas que não voltam
Nunca mais atrás não,
Como sucedeu no sonho
Com o guia do caminhão.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário