Eu vendo o destino sim
Da minha vida na Terra,
Reflito tintim por tintim
No querido pé de serra.
Quando me vejo caído,
Achando sem mais jeito,
Deus me deixa erguido
Mais ditoso e satisfeito.
Isto me faz viver bem
Neste meu pé de serra.
Levo esta vida também
Como todos desta Terra.
A diferença que percebo
A vida de altos e baixos.
Este é o grande segredo
Pra viver bem no espaço.
Por isso eu tenho a vida
Como dádiva do Senhor.
Quando acham perdida,
Apresentando-a estou
Com mais brilhantismo
A todos que reconhecem,
Eu como um bom amigo
Nas páginas da Internet,
E mesmo pessoalmente.
Às vezes me acho fraco,
Porém é coisa da mente
Ao observar meu espaço.
Eu não busco status não,
Pois isso não me levará
Pelos caminhos do sertão
Que sigo, a nenhum lugar.
Então, tudo que me vem
Para na Terra me exaltar
Ou me demolir também,
Isso não vai aqui deixar
Meu viver aguerrido sim,
Ou ainda decepcionado.
Porque tintim por tintim
Tudo isso será causado
Conforme a obediência
Ou uma transgressão
Por falta de inteligência
E sabedoria no coração.
Ora, se tenho liberdade
Porque observo a Lei,
E se nossas Autoridades
Me deter, porque errei.
E devo assumir o tempo
Em que for determinado...
Ainda sofrendo não penso
De ocupar um advogado,
Porque minha sentença
Depende de meus feitos.
Se tenho a consciência
Que o erro trará efeito
E poderei pagar por isso,
Por que eu não refletir
Antes aqui no Distrito
Ao me deitar pra dormir?
Então, se eu cometer
Uma contravenção, devo
Assumir sem recorrer...
Este é o maior segredo
Para eu aceitar a vida
Assim tão naturalmente.
Quando eu acho caída,
Busco ajuda inteligente,
Pra me erguer de novo.
Ainda ouvindo criticas
De todo este meu povo,
Psicólogo, Deus indica
Para me orientar bem,
Certamente, Psiquiatra
Acompanha também,
Isto é ter vida com graça
No amado pé de serra.
Muitos podem dizer:
“Esse Poeta da Terra
Tem problema no viver,
O cara é um lunático.”
O bom é que eu sei
Que é de altos e baixos
A vida que eu ganhei
No querido pé de serra
Que Deus me deu sim,
Para eu viver na Terra
Cônscio e feliz até o fim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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