domingo, 7 de fevereiro de 2021

O TEMPO NÃO PASSA PRO ANSIOSO, MAS AO RECEBER SUA GRAÇA, LOGO SEU TEMPO PASSA

 


 

Mário Querino 07/02/2021

Nosso tempo já se vai

Como passa um vento,

As ansiedades da vida

Tiram os pensamentos

 

Que tem uma cabeça

E um coração bondoso.

Por isso o planeta está

Assim tão revoltoso

 

E na reflexão da mente

O Sistema corre feito

Um louco que a gente

Fica aqui insatisfeito.

 

Mas na visão poética,

O tempo passa lento

A ponto do Poeta ter

Nesta vida um tempo

 

Para fazer tudo que

Almeja nesta vida,

Juntamente com seu

Grande amor, Marisa.

 

O nosso tempo se vai,

Não tão ligeiro assim,

Porque a gente faz

Tudo com amor, a fim

 

De vermos algo incidir

Com ternura e carinho.

Claro, acompanhamos

O tempo pelo caminho

 

Desta vida moderna,

Mas temos precauções,

Para a coisa não ser

Veneno pros corações

 

Românticos, apaixonados

E sentimentais na Terra,

Sobretudo no Distrito,

Nosso bom pé de serra.

 

Então, o tempo já passa

Como passa um vento,

Mas como eu e Marisa

Aproveitamos o tempo,

 

Achamos que o tempo

Demora se passar,

Pois pelo que já temos

Esperado, dá pra achar

 

Que o tempo é lento

E não assim tão ligeiro.

Ora, tudo que nos traz

Ansiedade o dia inteiro,

 

Achamos que o tempo

Demora, e logo passa

Por já ter conseguido

A mais esperada graça.

 

Porém, na vida poética,

O tempo não passa não,

Pois na vida dum poeta

Nada furta sua atenção.

 

Ora, a tal de ansiedade

Não deixa de aparecer

Na vida dum poeta,

Contudo o seu conviver

 

Lhe deixa tranquilo sim,

Por reconhecer a vida

Cheia de altos e baixos

Justamente com Marisa.  

 

Tudo que fizemos aqui,

Obviamente, foi dentro

Das normas da Justiça,

Sobretudo do tempo.

 

Então, nosso tempo não

Passou, não passa e nem

Passará assim ligeiro

Como já acha alguém.

 

Devemos esperar sim

Pelo nosso bom tempo,

E devemos dar um fim

Na ansiedade, penso

 

Deste jeito, mas não é

Não, obrigado alguém

Pensar como penso eu,

Cada qual na vida tem

 

Sua maneira de pensar.

Eu já penso nesta vida

Deste jeito ao lado

Da minha Varoa Marisa,

 

Mas não lhe obrigo não,

Pensar assim como eu.

Se tenho a vida assim,

Foi o Senhor quem deu.

 

E “acabou”, como diz

O povo de Bananeiras.

Porém, estou seguindo

A minha boa carreira.  

 

Mário Querino – Poeta de Deus  

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