COMO AGIU O VENTO NA CHÁCARA SANTA MARIA?

 

 

Eu, Mário Querino fiz

Um levantamento

Do que fez no cajueiro

Ontem o forte vento.

 

Foi mais de uma hora

De vento aqui, a ponto

De deixar o cajueiro

Deitado e assim tonto.

Ora, nosso pé de pequi

Também ficou deitado,

Mais está muito bem,

Deixaremos levantado,

 

Claro, preso na estaca.

Pois ele não foi torcido

E nenhuma raiz partiu,

Então, não está ferido.

Nosso lindo pé de jaca

Sofreu na asa do vento,

Mas só algumas galhas

Tiveram sim ferimento.

 

Por isso ele não está

Muito mal, está bem,

Para reagir novamente

Outro vento que vem.

Nosso pé de jamelão

Ficou todo amassado,

Porém, nenhum galho

Dele foi não, fraturado.

 

Então há possibilidade

De resistência na vida,

Onde nós cuidamos,

Mormente D. Marisa.

Um bom pé de banana,

Foi quebrado no meio,

Esse trouxe uma perda

Do seu cacho, eu creio

 

Que o fruto não servirá

Para o aproveitamento,

Pois ainda está novinho

E derribado pelo vento.

O pé de cana ficou sim,

Jogado no Chão, pra ele

Não há mais jeito não,

Nem dá para fruir dele.

 

Porque ele ainda não

Tem o caule suficiente

Para a gente mordê-lo

Com uns bons dentes.

Também, o vento foi

Forte o tempo inteiro,

A ponto de derribar

No caminho licuriziero,

 

Que precisa do serviço

Público, para retirar

O obstáculo do meio,

Pra feliz o povo passar.

Ainda o vento mexeu

Em 2 telhas da cozinha,

Não culpo o vento não,

É sim, culpa minha,

 

Porque eu não coloquei

A massa para grudar,

E o amigo vento veio

Forte para me orientar.

Alguém pode inquirir:

“E na sua casa, não foi

Nada atingido ontem

Pelo vento?” Nós dois,

 

Eu digo, eu e D. Marisa,

Construímos em nome

De Jesus Cristo, na Rocha.

Ela gritou, e eu, Homem,

Falei: a senhora está sim

Com um Homem, então,

Se acalme, nada de mais

No cantinho do sertão.

 

Alguém pode perguntar:

“E o prejuízo?” Eu objeto:

Tudo é sim da Natureza,

Ela faz tudo com sucesso,

Não vejo como prejuízo,

Pois nada daqui é meu,

Apenas administro sim,

Por amor a Obra de Deus.

 

Então, não tive aqui não,

Nenhum prejuízo,

Pois nada daqui é meu,

Ó meus amados amigos.

 

Mário Querino – Poeta de Deus

Mário Querino 30/11/2022

A INGRATIDÃO DE ALGUÉM, TIRA DE NÓS A FEIÇÃO

 

 

 

 

Mário Querino 30/11/2022

Eu, Mário Querino, fui

Analisar os fatos e vi

Que, as coisas andam

Completamente por si,

 

Crendo que o Homem

Não tem nenhuma fé,

Nem é possível o Deus

Que fez e faz qualquer

 

Coisa no vasto planeta

Intitulado Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra

 

Onde eu nasci, cresci

Sem ter visto no Brasil

Algo na ideia do povo,

Ideia assim tão imbecil.

 

Eu sou sim, um louco,

Mas eu entendo tudo

Que vem fazer eu lutar,

Embora, pouco estudo,

 

Mas dá para eu atingir

O reconhecimento que,

Lutei, contudo, eu perdi

E devo passar o poder

 

Para quem venceu sim.

Ora, um boêmio amava

Uma menina bonita,

Mas consigo não falava.

 

Daí a garota, sua paixão,

Gostou de outro cara

Que lhe dava carinho,

Ternura e atenção rara.

 

O boêmio só comentava

Que lhe amava tanto

Aos colegas e amigos,

Mas ela ficava no canto

 

Esperando por ele sim.

Com o passar do tempo,

A garota se decidiu unir

Com contentamento

 

Seu amor com o amor

De outro, mais feio e sim,

Mais pobre. Daí marcou

O casamento, e por fim

 

Foram à Igreja para selar

Essa União Conjugal.

Ali estavam convidados

E parentes, que legal,

 

Esse matrimônio nesse

Dia de amor e emoção!

Daí o boêmio foi olhar

E ficou com insatisfação

 

Ao ver sua paixão ali

Se unindo com o cara

Mais feio e mais pobre

Do que ele, coisa rara.

 

E por curiosidade, um

Dos amigos íntimos fez

Essa pergunta pra ele,

Que eu já penso, talvez,

 

Na situação do Brasil:

“Cara, você amava sim,

Essa menina, e agora,

Você vê chegar ao fim

 

Desse amor estático

Que lhe deixava ditoso

Entre amigos e amigas,

Colegas e todo o povo?

 

Por que você perdeu

Ela para esse cara feio

E bem mais pobre que

Você?” Ele disse: “Creio

 

Que o motivo foi este:

Enquanto eu falava dela,

Esse cara feio e pobre

Ficava sempre com ela.”

 

Assim já associo o amor

Que em muitos no Brasil

Está reinando no viver,

Perderam, e ato imbecil

 

Invadiu seus corações.

Por isso a dor, a loucura,

O ciúme e a paixão,

Tira do país a ternura,

 

E o almejo de progredir.

Ora, nesta situação,

Todos pagam por atos

De boêmio sem noção,

 

Pois perdeu, e não quer

Ceder pra quem ganhou

Com direito de cuidar

Com amor e por amor.

 

Então, se tiver paixão

Por alguma menina,

Não ande só falando,

Mas dê o que ilumina

 

Os seus olhos, mente

E também seu coração.

Fazendo assim, você

Não perderá a paixão,

 

Porque minha mãe já

Dizia: “A ingratidão

De alguém, tira de nós

Sim, qualquer feição.”

 

Mário Querino – Poeta de Deus   

VIVENDO DE SAUDADES

 

 

Mário Querino 29/11/2022

“Qual canção cantarás

Na Chácara Santa Maria

Em prol desse amor

Que lhe ama todo dia?”

 

Ora, se eu fosse cantar,

Eu cantaria assim

De todo o meu coração,

Pra quem cuida de mim:

 

Eu te amo, ó meu amor

De todo o meu coração,

Por isso agora estou

Morrendo de paixão

 

E vivendo de saudades.

Portanto, meu amor,

Sem você a vontade

De viver já se acabou.  

 

Então, volte para mim,

Que eu ainda espero,

Acho que não teve fim

O nosso amor sincero.

 

Você pertinho de mim,

Tudo é alacridade,

E se ficar longe assim,

Só é solidão e saudade.

 

Por isso o meu coração

Tem amor pela vida

Ao lado desta paixão

Intitulada D. Marisa.

 

Mário Querino – Poeta de Deus   

QUEM SOU EU, PARA CONTRARIAR A FÉ DE D. MARISA?

 

 

Chácara Santa Maria 29/11/2022

Ontem, a D. Marisa

E o filho Alejandro Cis,

Ornaram o alpendre

Da nossa casa, e feliz

 

A casa fica a esperar

O Dia de Jesus Cristo,

Que estará vindo sim

Com Festa no Distrito.

 

Então o pisca-pisca já

Foi aceso na casa sim,

É claro, no alpendre.

Isto só agrada a mim

 

E D. Marisa também.

Pois várias lâmpadas

Foram acesas ditosas,

Que já nos encantam.

 

Então a D. Marisa já

Está com alacridade,

Já espera Jesus Cristo

Com muita felicidade

 

Nesta Chácara Santa

Maria, isto é ser feliz.

Por isso atavia a casa

Com o Alejandro Cis

 

Que é o seu filho sim,

Primogênito. Então já

Está fulgente a casa

Pronta sim a esperar

 

O Natal do Senhor,

Senhor Jesus Cristo,

Que completa mais

1 ano, e no Distrito

 

De Bananeiras, eu

E D. Marisa, somos

Cônscios que Jesus

É sim, Filho do dono

 

Dos céus, da Terra

E de tudo que neles

Há. Então, D. Marisa

Está fazendo pra Ele

 

Um ambiente de luz,

É óbvio, Jesus Cristo

Já é Luz Divina, mas

Neste amado Distrito,

 

Precisamos de brilho

Artificial. Por isso já

Tem lâmpadas assim,

Para na casa cintilar.

 

Não há coisa melhor

Do que esperar sim,

O Natal com clareza,

D. Marisa diz a mim:

 

“Sem Jesus, nada sou,

E com Jesus sou sim,

Mais que vencedora,

Jesus é tudo pra mim.”

 

Eu, já sendo Bacharel

Em Teologia, eu vou

Contradizer a sua fé?

Não. Quero seu amor

 

Para modificar a vida

Que Deus já me deu

Neste planeta Terra

Onde auferi sim seu

 

Amor também. Ora,

D. Marisa para mim

Aqui, também é vida

Como não via assim.

 

Então deixo ela ficar

À vontade com Jesus,

Sua fé fala mais alto

Do que tudo, e a luz

 

Que ela e o filho bota

No alpendre da casa,

Faz minha boca ficar

De fato, aqui calada.

 

Mário Querino – Poeta de Deus

Mário Querino 

 

QUANDO A MENTE ESTÁ VAZIA EU FAÇO ISTO, PARA NÃO DAR ESPAÇO AO DIABO

 

 

Mário Querino 28/11/2022

Hoje, eu estava sem

Inspiração, e achei

Melhor sim, eu falar

Sobre isto, ah! Já sei,

 

Vou escrever assim:

Quando eu conheci

A D. Marisa, achava

Que ela existia aqui

 

Apenas porque seus

Pais lhe trouxeram

E ela não teria este

Amor assim sincero.

 

Daí quando ela viu

O boêmio sonhador,

Eu olhei pra ela e sua

Alma se apaixonou

 

Por mim, coisa rara,

Pois eu era boêmio

Sonhador neste lugar

E ainda não entendo

 

Como esta Mulher

É tudo na minha vida,

Eu volto e digo: Deus

Preparou a D. Marisa

 

Para poder acolher

Este cara que passou

Por grande provação,

E muita gente ficou

 

Relatando: “Que pena!

Um jovem inteligente,

E agora, vemos assim,

Sem jeito, é demente.”

 

Mas D. Marisa me via

Com outro olhar,

Ainda entre abusões,

Não deixou de amar

 

Seu boêmio sonhador.

Claro, muitos diziam:

“A jovem é mais doida

Que ele.” E com ironia

 

Riam de D. Marisa,

Que estava extasiada

Por um boêmio louco,

Que por nada deixava.

 

Francamente, Deus

Viu que a D. Marisa

Queria me dar vida

Feliz e bem-sucedida

 

Neste vasto planeta

Intitulado Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra,

 

Que me reparou sim,

De uma boa maneira

Que fiz o Magistério

Aqui em Bananeiras,

 

E não parei por aí,

Fiz Curso de Bacharel

Em Teologia também,

Agora, tiro o chapéu

 

Para essa boa Mulher

Que cuida de mim,

E me faz muito feliz.

Ora, ela perto de mim

 

É a mais apaixonada

Do príncipe encantado,

E eu longe dela, serei

Cara de pé quebrado.

 

Então, eu e ela somos

Dois apaixonados,

E ralamos em favor

De quem vive ao lado

 

Nos protegendo sim,

E nos abençoando

Na Chácara Santa Maria,

Neste cantinho baiano

 

Intitulado Bananeiras,

Onde eu nasci, cresci

E vivo ditoso da vida

Com a Mulher que vi

 

No tempo da mocidade,

Quando eu era sim,

Um boêmio sonhador

E ela grudou em mim.

 

Por isso não há outra

Que faça a minha vida

Ou a minha alma

Olvidar a D. Marisa.

 

Eu escrevi este texto

Poético na hora em

Que eu estava vazio

E sem ideia também.

 

Por isso não espero

Não, nenhum sucesso,

Porém, se não gostar,

Delete, isto eu já peço.

 

Mário Querino – Poeta de Deus