Ora, D. Marisa saiu,
E a casa ficou vazia,
Eu aqui na solidão,
Nesta cama tão fria
Escrevendo a falta,
Pois a minha vida
Sem esta Mulher
Titulada D. Marisa,
Não posso explicar
Como fica aqui.
Pois cada dia que
Vejo D. Marisa sair
Fico aqui sozinho,
A casa fica maior
E o meu aforismo
Voa, voa ao redor,
O corpo fica na cama
E meu olhar fixado
Contemplando sim,
Sempre o telhado.
Do lado só fica sim
Meu simples celular,
Para ouvir Roberto
Carlos feliz cantar.
Porém, só aumenta
O meu romantismo,
A minha paixão
E sentimentalismo.
Por isso apaixonado
Já escrevo pra vida,
Pois o meu coração
Já é de D. Marisa.
Ora, quando ela sai
Leva meu aforismo,
E só fica meu corpo
Sem mais sentido.
Então só Deus sabe
O tamanho da dor
Que eu sinto agora.
Por isso eu estou
Escrevendo deitado
Na cama sem calor,
Para depois digitar
No meu computador
Com dor no coração,
E mal estar na barriga.
Como é difícil viver
Longe de D. Marisa!
Hoje, D. Marisa saiu
E eu estou aqui só,
Se Deus me desse
Sono seria melhor.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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