Quem entende sim
O ser humano aqui
No Planeta Terra
Onde nasci, cresci
E vivo lutando sim,
Para eu sobreviver
Entre a Sociedade
Que já me faz ser
Uma criatura assim
Como hoje eu sou?
Ora, o que já sofri
Nesta vida, já estou
Pronto para dizer:
Se não fosse Jesus
Para tomar de mim,
Minha pesada cruz
E levar por amor
A minha pessoa sim,
Já não existiria mais,
Eu já teria tido fim.
Ora, se eu já passei
Por vida complexa,
E venci com luta,
Vou rezingar desta
Vida que me leva
No Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E vivo com a Mulher
Que eu conheci
Na minha mocidade
E até agora cuida
De mim, me fazendo
Ditoso sem dúvida?
Ora, se não reclamei
Quando minha cruz
Feria o meu ombro,
E se não fosse Jesus,
Eu já teria morrido,
Acha que rezingarei
Com tantos anos
De vida que ganhei?
Por isso não entendo
Gente nesta Terra,
Mormente no meu
Querido pé de serra.
Pois conheço gente
Que já passou sim,
Por tempos difíceis
E ainda acha ruim
A sua vida, já tendo
Regalia e ostentação.
Como é complicada
Na Terra a Criação
Que Deus criou sim
Imagem e Semelhança
Sua! Ora, hoje eu já
Tenho sim, confiança
Em tudo que obtive
Por intermédio sim,
De Jesus Cristo, que
Levou e lava por mim
A mais pesada cruz.
A cruz que ninguém
Conseguiu levar só
Até hoje, ainda tem
A marca na minha
Complicada vida,
Que só quem sabe
Desta dor é D. Marisa,
É a loucura da mente,
Pois sem Jesus Cristo,
Ninguém pode não,
Na Terra afastar isso
Da cabeça humana
Nem de nenhum ser
Vivo que habita aqui
Na Terra. Então, ver
A minha vida agora,
E querer rezingar,
É não reconhecer
Que Deus aqui está
Para libertar a gente
De qualquer mal
Ou de qualquer coisa
Que prende o ideal.
Ora, já não entendo
O ser humano não,
Mas não me deixo
Ser crente na ilusão.
“Por que, ó Querino?”
Porque a minha vida
É como sopro dirigido
A uma vela acendida,
Qualquer momento
Ela pode ser apagada.
Então, trabalho sim,
Com a Mulher amada,
Mas cônscio que eu
Não sou dono de nada,
Apenas Administrador
Sim, até a chegada
Da inevitável Morte.
Por isso não entendo
Gente e seu orgulho,
Pois mesmo sabendo
Que a qualquer hora
Pode mudar de Orbe,
Mas mesmo assim,
Acha que tudo pode,
E os demais nada
São na sua existência.
Por isso a gente ver
Tamanha carência,
Pois gente é assim,
Quando nada tem,
Rezinga de sua vida,
Ao se achar alguém
Melhor sim do que
Os demais, sua vida
Não carece na Terra
De amigos e amigas
Que conviveram sim
Na sua juventude.
Porque agora, já pisa
Fundo com virtude,
Sem pensar que vai
Ter algo mais forte
Pra cruzar sua trilha,
Intitulado Morte.
Ora, se gente fosse
Compreensível sim,
O Mundo não seria
Não, assim tão ruim.
Na minha concepção,
Se fosse deste jeito:
Vivendo respeitando
Como exige respeito.
Ora, quero que você
Respeite minha Família,
Mas eu não respeito
A sua, isto é maravilha
Para mim, mas para
Você é um descaso.
Então, entender gente
É sim algo complicado.
Por isso sou diferente,
Por ter uma ideologia
Fora desta Sociedade
De hoje em dia.
E ninguém entende
Por que sou assim,
A não ser, D. Marisa,
Que cuida de mim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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