Ora,
diante da dor
Que
sinto no corpo,
Vejo
que nada sou
Neste
Mundo louco
E
repleto de ilusão.
Quando
eu acho sim,
Que
vem satisfação,
A
dor vem pra mim.
Então
vendo o corpo
Onde
vive o espírito,
Eu
fico sem gosto
De
apreciar o Distrito
Titulado
Bananeiras,
Onde
nasci, cresci
E
vivo a vida inteira
Ao
lado da dor aqui,
Obviamente
cônscio
Que
tudo faz parte
Da
vida, e já pronto
O
coração se ache.
Porque
já caminho
Para
o Tempo Final,
Encarando
espinhos,
Pedras
e ditos maus,
Claro,
a dor pode vir
Tão
forte que a boca
Sem
querer profere
As
palavras loucas,
A
ponto de percutir,
Pode
ser estranho,
Mas
Deus está aqui
Vendo
o tamanho
Do
meu sofrimento.
Por
isso ando ciente
E
com contentamento
Redijo
pra essa gente,
Para
quando ouvir
Fala
fora do normal,
Não
achar que perdi
A
fé no Pai Celestial.
Ora,
a mente é falha
E
pensa sim loucuras,
Mas
não atrapalha
Deus
realizar a cura.
Porque
Deus é sim,
O
Deus do impossível,
Ainda
sendo pra mim
Sofrimento
terrível
No
meu velho corpo
Que
já foi torturado,
Já
ando muito louco
E
agora, já operado
A
fim de tirar a dor,
Não
vou desistir
Do
meu bom labor
Enquanto
viver aqui
Neste
vasto Planeta
Intitulado
Terra,
Onde
uso a cabeça
Neste
pé de serra
Para
fazer o melhor
E
ter esse pessoal
Sempre
ao redor,
Ainda
com esse mal
Que
invade o corpo
E
me causa dor
Tirando
o meu gosto
E
afastando do labor,
Quero
sempre sorrir,
Porque
a minha vida
Que
me leva aqui
Ao
lado de D. Marisa
Já
é motivo para dar
Sim
glórias a Deus,
E
a Jesus eu louvar
Com
alegria no meu
Cantinho
da Terra
Titulado
Bananeiras
Onde
tem a serra
Que
a vida inteira
Eu
vejo, ainda entre
As
dores que vêm
E
entre essa gente,
Somente
digo: Amém.
Porque
é o que eu
Na
Terra mereço,
E
o que eu fiz Deus,
Agora,
pago o preço
Sem
querer chatear
As
pessoas que estão
Sempre
a me ajudar
Num
lugar do sertão,
Onde
passo uns dias
Contente
com a vida
Na
Chácara Santa Maria
Ao
lado de D. Marisa.
Mário
Querino – Poeta de Deus
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