Ora, eu não posso
Ou não devo confiar
Em mim, Homem,
Pois posso praticar
Algo que é prazer
Mas pode causar
Inferno sim na vida
Que o Senhor dá
No vasto Planeta
Intitulado Terra,
Mormente aqui
Neste pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E já fiz coisas ruins,
É claro, e boas aqui.
Contudo, eu espero
Que as coisas ruins
Que eu já pratiquei
Não causem a mim
Nenhum remorso,
Porque eu errei,
Por não conhecer
Nenhuma das Leis
Que já sou cônscio
Que proíbem algo
Que eu inocente
Cometi no passado.
Por isso não trago
O tal remorso não,
Se já fiz coisas fora
Da Lei, com razão
Fiz, por ser jovem
Na era em que não
Tinha essas leis
Que tem pra Nação
Se controlar mais
Sim. Ora, e mesmo
Assim, eu estou
Vendo e percebo
Que as leis estão
Sim desobedecidas,
Mesmo sem querer,
Porque nossa vida
Tem tantas ofertas
Que acaba pegando,
E após o resultado
Nos deixa chorando.
E para viver bem
Sim entre os outros,
Não há algo melhor
Do que ser louco.
Ora, quem iludirá
Uma pessoa louca?
Então uma loucura,
Deixa com pouca
Chance pra gente
Fazer sim besteiras,
Sobretudo na terra
Titulada Bananeiras.
Por isso acredito
Mais numa loucura
Do que num saber
Que causa tortura.
Mesmo assim, hoje
Em dia, procuro ter
Muita cautela sim,
Para eu não fazer
Asneiras no Distrito
E se arrepender,
Sem mais chance
De voltar para viver.
Ora, tem coisa que
Tem aparência boa,
Contudo, seu final
Só lasca a pessoa.
Por isso ser louco
Traz sim vantagem,
Ainda sendo à-toa,
Mas com liberdade.
É uma das razões
De não confiar aqui
Como ser humano
Em mim. Pode vir
Oferta e me achar
Um desprevenido,
E eu acabar sendo
Um cara iludido.
Por isso eu já ando
Sim sempre atento,
E tomo até sustos
Com pensamentos.
Tem hora que sou
Forçado gritar mais
Alto e com poder:
“Sai daqui Satanás!”
Mário Querino – Poeta de
Deus
“Estejamos certos de
Que, querendo o que
Deus quer, estamos
Querendo o nosso
Maior bem.”
(Santo Afonso de Ligório)
Nenhum comentário:
Postar um comentário