Ora, alguém inquiriu:
“Você está sabendo
Que há sim, animais
Na Pista e está fazendo
Muito medo a gente
Andar de Pindobaçu
À Antônio Gonçalves?
Alguém disse pra tu?”
Ora, o que eu objetar?
Simplesmente só isso:
Já estou sabendo sim,
E acidente tenho visto,
Pois carros e motos já
Têm batidos em vaca,
Jegue e ninguém toma
Providência. Pois acha
Que não pode dar jeito.
Ora se eu fosse sim,
Uma autoridade aqui,
Nesse mal eu daria fim.
Alguém pode inquirir:
“Como você daria fim,
Se os animais andam
Mais a noite, e é ruim
Pros motorista verem?”
Eu sendo autoridade,
Alugaria um caminhão
Que tivesse capacidade
De carregar os animais
Para algum lugar sim,
Se o dono não fosse
Procurá-los, daria fim,
Mandava fazer deles
Alimento pro povo,
E se não servisse não,
Venderia sim de novo
Para quem cuida bem.
Ora, passaria até três
Vezes ao dia e à noite...
Assim, afirmo a vocês
Que, esses animais
Não ficariam mais não,
Na Pista, pois o dono
Temeria ao caminhão.
Por exemplo: Aqui já
Ficam muitos meninos
Soltos na rua e praça,
E ao ficar sim, ouvindo
Que anda um carro
Pegando os meninos,
Os pais com medo
No canto nordestino,
Não deixam saírem
De casa, pois o medo
Faz os pais prendê-los.
Ora, esse é o segredo
Para quem não tem
Responsabilidade não.
Sempre eu ouço falar
Numa rádio da região
Que sempre tem sim,
Animais soltos na Pista
E está causando dano,
Mas não liga a Justiça.
Agora, quando incide
Um acidente, a Justiça
Quer entrar em ação,
Contudo, quem já fica
Sem a vida e o veículo
É realmente o irmão
Que inocente morreu,
Daí vem à lamentação.
Por que chorar agora,
Se a pessoa já morreu
E não voltará mais?
Já era! Só cabe a Deus.
Mário Querino – Poeta de Deus
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